As previsões feitas recentemente já mencionavam junho como potencial “mês de arranque”, que agora é confirmado e surge com uma janela temporal mais reduzida. O primeiro voo comercial de turismo espacial da Virgin Galactic vai acontecer entre 27 e 30 de junho, e é a empresa de Richard Branson quem o diz.
A viagem inaugural Galactic 1 transportará três pessoas da Força Aérea e do Conselho Nacional de Investigação italianos, que vão conduzir uma experiência de microgravidade a bordo da VSS Unity.
Além do primeiro a Virgin Galactic confirmou um segundo voo, previsto já para o início de agosto e que levará uma tripulação privada. Depois disso, a ideia é que as viagens sejam mensais, embora não tenham sido disponibilizados detalhes sobre as futuras missões.
A empresa de Richard Branson deixa o "convite" num novo vídeo
Pelo menos os dois primeiros voos serão transmitidos em direto, através do site da Virgin Galactic.
O arranque oficial da oferta de turismo espacial da empresa de Richard Branson vai acontecer cerca de um mês após o voo tripulado que serviu de teste final, tanto do avião transportador VMS EVE como da nave VSS Unity.
A viagem dura aproximadamente 90 minutos, mas apenas cerca de 10 são passados no espaço. A experiência oferece, no entanto, a possibilidade de os passageiros se soltarem e flutuarem em gravidade zero.
Veja o vídeo da experiência durante o voo de teste publicado pela Virgin Galactic
Cerca de 800 clientes já adquiriram os seus bilhetes. De 2005 e 2014, a Virgin Galactic terá vendido cerca de 600 passagens espaciais, por valores entre 200.000 e 250.000 dólares. Mais 200 foram vendidos nos últimos anos, por 450.000 dólares cada.
O primeiro o voo espacial da empresa foi feito com o próprio Richard Branson a bordo, em julho de 2021.
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Depois disso a Virgin Galactic anunciou uma pausa para a melhorar o equipamento, que contudo durou muito mais tempo do que o inicialmente planeado.
O atraso no turismo espacial será um "mal menor" para o grupo Virgin, que recentemente teve de cancelar os seus planos para o espaço sideral, vendendo a Virgin Orbit. De início, esperava-se uma pausa temporária de uma semana para procurar financiamento, mas a Virgin Orbit acabou mesmo por suspender definitivamente a atividade espacial, por tempo indeterminado.
Em apenas um mês, a empresa de Richard Branson passou da excitação relacionada com a missão histórica Start Me Up, que seria a primeira a partir de solo britânico; para o total encerramento de operações por ter falhado essa mesma missão, devido a anomalia no LauncherOne, que impediu o foguetão de alcançar a órbita desejada.
As vendas em leilão dos ativos da Virgin Orbit acabaram por render 36 milhões de dólares, um valor muito distante daquele que a empresa valia em 2021.
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