A fase de Lua Nova - que acontece a 8 de agosto - e de Quarto Crescente mantém idealmente escurecido o “cenário” para que as chamadas estrelas cadentes possam “rasgar” o céu noturno com o seu brilho e encantar quem no momento as esteja a ver.
Este ano o pico do espetáculo dado pelas populares Perseidas está marcado para o dia 12 de agosto entre as 20h00 e as 23h00. Em Portugal a melhor ocasião para observar, a olho nu, esta “chuva de estrelas” - que na verdade são fragmentos do cometa Swift-Tuttle - será a partir das 21h30, sugere o Observatório Astronómico de Lisboa, altura em que será possível ver até 110 meteoros por hora.
A primeira Perseida deste ano foi observada a 26 de julho, reportou a NASA, mas antes disso já “choviam” δ Aquáridas. Com um nome que resulta de os traços das suas estrelas cadentes parecerem sair dum ponto da constelação de Aquário, o fenómeno vai continuar a iluminar o céu noturno até 23 de agosto próximo.
Como esta constelação só começa a nascer depois da meia-noite, a sudeste, as observações devem ser feitas durante a segunda metade da noite, aconselha-se.
Além das chuvas de estrelas, as restantes noites de agosto também têm planetas visíveis a olho nu.
É o caso de Mercúrio que pode ser visto ao anoitecer a partir do dia 10, na constelação de Caranguejo, movendo-se para a constelação de Leão, e depois para a constelação de Virgem, visível na direção Oeste.
Já Vénus e Marte aparecem, ao anoitecer, na constelação de Leão, o primeiro movendo-se para a constelação de Virgem, olhando na direção sudoeste, o segundo olhando na direção oeste, com a tonalidade avermelhada própria a ajudar à sua identificação.
Ainda há Júpiter que vai surgir durante a noite na constelação de Aquário, movendo-se depois para a constelação de Virgem, para olhar na direção Sudeste, e Saturno na constelação de Capricórnio, para ver igualmente na direção sudeste.
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