A NASA partilhou um relatório sobre o futuro da Estação Espacial Internacional (ISS na sigla inglesa) nos próximos 10 anos. Já se sabia que as operações iam continuar até 2030, numa altura em que a ISS comemora 30 anos de atividade. Depois disso, a estação espacial não se vai tornar mais um “fantasma” a vaguear pela órbita, como acontece com muitos satélites. Esta vai regressar à Terra, com os seus destroços a caírem no Oceano Pacífico.
Foi decidido o ponto do oceano conhecido como Point Nemo, uma localização afastada da costa que é conhecido como “cemitério espacial”, uma vez que costuma ser utilizado para acomodar os destroços de satélites e outro lixo espacial.
O regresso da ISS está planeado para janeiro de 2031. Os engenheiros vão programar a sua reentrada no planeta e uma vez que esta é demasiado grande para ser destruída pela atmosfera, os seus restos vão aterrar no oceano, onde será afundado.
No documento lê-se que a ISS está agora a entrar na sua terceira e mais produtiva década de utilização, incluindo avanços de investigação, valor comercial e parcerias globais. A primeira década da estação espacial foi dedicada à sua construção, a segunda para investigação e desenvolvimento de tecnologia, assim como aprender como conduzir as atividades mais eficientes no espaço.
Veja fotos de uma visita guiada ao interior da ISS:
Para a sua terceira década, a NASA espera verificar tecnologias de investigação humana para suportar a exploração do espaço profundo, conceber benefícios médicos para o ambiente e humanidade; mas também demonstrar a capacidade de liderança dos Estados Unidos em Baixa Órbita Terrestre (LEO na sigla inglesa) através de parcerias internacionais. Ao mesmo tempo, alavancar o futuro comercial do espaço.
Isso significa que vão aumentar os voos privados para a ISS, de forma a angariar mais fundos e abrir o acesso ao espaço a mais pessoas. E recentemente é possível assistir a cada vez mais pessoas a chegarem à estação espacial. Em dezembro, um grupo de turistas viajou pela agência espacial russa Roscosmos, onde permaneceu durante 12 dias. A equipa era composta pelo milionário japonês Yusaku Maezawa, Yozo Hirano e o cosmonauta Alexander Misurkin. A NASA e a Axiom Space têm vindo a adiar a sua primeira missão turística ao espaço, estando agora marcada para o final de março, pagando cada passageiro cerca de 55 milhões de dólares pelo lugar na nave.
E depois da ISS? A NASA continua a avaliar propostas de empresas privadas para a construção da nova estação espacial. Atualmente estão três empresas na corrida, selecionadas como finalistas, que incluem a Blue Origin de Jeff Bezos, a Northrop Grumman e a Nanoracks. E vai ter vizinhos, uma vez que a China está a construir a sua nova estação espacial e a Rússia espera lançar a sua até 2025.
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