O Five-hundred-metre Aperture Spherical Telescope (FAST), conhecido por ser um dos maiores rádiotelescópios do mundo, entrou oficialmente em atividade em janeiro de 2020. Depois de ter começado a sua procura por vida extraterrestre em setembro do mesmo ano, o FAST vai “abrir a porta” à comunidade científica internacional a partir de 1 de abril.

A agência noticiosa chinesa Xinhua avança que os cientistas estrangeiros vão poder submeter os seus projetos ao Observatório Astronómico Nacional da China (NAOC, na sigla em inglês) através da Internet.

Depois de rever as propostas apresentadas, a organização dará a conhecer em agosto toda a calendarização de utilização do radiotelescópio. De acordo com Jiang Peng, Chief Engineer do FAST, cerca de 10% de todo o tempo de observação planeado será alocado a investigadores internacionais.

Localizado na província de Guizhou, na China, o FAST conta com uma estrutura de 500 metros, equivalente a 30 campos de futebol. A sua superfície é composta por 4.450 refletores triangulares, dotando-o de uma elevada sensibilidade de deteção de sinais vindos do Espaço.

Conhecido também como Tianyan, ou “olho do céu” em português, o radiotelescópio afirma-se como uma das prioridades na estratégia espacial da China. Ao todo, o seu desenvolvimento rondou os 180 milhões de dólares, implicando ainda a deslocação de cerca de 9.100 pessoas que residiam num raio de 5 km da estrutura.

Além dos Estados Unidos, que têm a ambição de regressar à Lua numa missão tripulada em 2024, a China quer também levar um Homem à Lua até 2036. Em novembro do ano passado, a agência espacial chinesa colocou em órbita a missão Chang’e-5, que pousou com sucesso na Lua no mês seguinte.

A sonda Chang’e-5 regressou à Terra, depois de corrigir a sua órbita, trazendo a bordo 2 quilogramas de amostras da Lua, as primeiras desde a sonda Luna 24, da União Soviética, em 1976.

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