A sonda Juno, da NASA, conseguiu ficar a pouco mais de 1.000 km de distância de Ganimedes recentemente, o mais próximo dos últimos 20 anos que qualquer espaçonave esteve da maior das 79 luas de Júpiter – e por sua vez também a maior de todo o Sistema Solar.

As imagens, registadas a 7 de junho, mostram a superfície de Ganimedes com grande detalhe, incluindo crateras e estruturas possivelmente relacionadas com falhas tectónicas.

Uma das primeiras imagens foi registada com a JunoCam, a principal câmara de Juno, que capturou a maior parte da porção iluminada da lua numa resolução é de 1 km por pixel, abarcando quase um lado inteiro de Ganimedes, que tem gelo incrustado, com a ajuda do seu filtro verde, descreve Scott Bolton, investigador principal da missão.

Sonda Juno da NASA vai aproximar-se da Lua de Júpiter Ganimedes para analisar crosta de gelo
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A imagem ainda está a preto e branco, mas deve ganhar cor em breve, com a divulgação de novas versões obtidas a partir de filtros coloridos ao longo dos próximos dias. “Quando versões da mesma imagem forem lançadas incorporando os filtros vermelho e azul da câmara, os especialistas em imagens poderão fornecer um retrato colorido de Ganimedes”, acrescenta Scott Bolton.

A câmara de navegação que mantém o rumo da espaçonave, a Unidade de Referência Estelar, retratou o lado obscuro, oposto ao sol, banhado por uma luz ténue, como pode ver na galeria abaixo.

Juno foi enviada para o espaço em 2011, mas só alcançou a órbita de Júpiter cinco anos depois. Espera-se que a missão traga mais conhecimento em áreas como a composição, ionosfera, magnetosfera e camada de gelo de Ganimedes e, por outro lado, que também contribua para futuras missões, com a recolha de dados de medições do ambiente de radiação.

Com “viagem” estendida até 2025, a sonda tem atualmente previstas 42 órbitas extra em redor de Júpiter. Em algumas delas, passará perto de Ganimedes e também de Io e Europa, outras duas grandes luas do gigante gasoso. Os cientistas pretendem investigar a composição e medir a magnetosfera de Ganimedes, observando sua interação com a magnetosfera de Júpiter.

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