Imagine usar buracos negros como “laboratórios” para testar as leis do universo. Assim fizeram investigadores da Universidade de Coimbra para descobrir que partículas hipotéticas, os axiões, podem alterar os processos num buraco negro.
Marcada por colisões e transformações, Andrómeda é uma janela para a evolução do cosmos. O telescópio Hubble revela detalhes únicos desta galáxia vizinha, desvendando segredos que enriquecem o entendimento do universo e da própria Via Láctea.
Tornados, ciclones e furacões são fenómenos que causam estragos na Terra, mas pelos vistos não só. Cientistas detetaram agora ventos planetários numa escala completamente diferente e fora do Sistema Solar.
Terra e Vénus são semelhantes em tamanho e densidade, de tal forma que há quem lhes chame “gémeos”, embora as suas atmosferas não tenham nada em comum. Será que os cientistas seriam capazes de os distinguir se fossem vistos a anos-luz de distância?
Apontando a 1.000 exoplanetas, a missão Ariel vai usar instrumentos precisos para detetar variações de luz mínimas, no seu objetivo de desvendar a composição química das atmosferas destes mundos extraterrestres distantes. E há engenharia e ciência portuguesa envolvidas.
Num dos sobrevoos que já fez, a BepiColombo conseguiu registar várias características do campo magnético de Mercúrio que levantaram a ponta do véu sobre os mistérios que a missão poderá desvendar, quando chegar à órbita do planeta mais interno do Sistema Solar, daqui a três anos.
Com metade da massa de Vénus, o planeta Barnard b foi descoberto por uma equipa que conta com a participação de vários investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
O gigantesco conjunto de dados, que inclui mais de 200.000 imagens e cobre uma área do céu equivalente a 8.600 luas cheias, é o resultado de observações feitas ao longo de 13 anos, que envolveram um investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço em Portugal.
A par das ações de cariz científico, a edição de 2024 do Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica vai contar também com atividades gratuitas e abertas ao público.
Civilizações extraterrestres avançadas serão difíceis de detetar porque podem ter requisitos de energia modestos. Ou tecnologia e estilos de vida muito diferentes dos nossos.
Um estudo realizado na FCTUC mostra que, afinal, o rendimento de cintilação produzido no xénon um gás essencial para estudar neutrinos e detetar matéria escura, não depende do tipo ou da energia da radiação, ao contrário do que se pensava.
Astrónomos assistiram, pela primeira vez em tempo real, ao despertar de um buraco negro massivo que, de repente, começou a banquetear-se com o gás disponível nas suas imediações, fazendo brilhar intensamente a galáxia SDSS1335+0728 onde “mora”, a 300 milhões de anos-luz de distância da Terra.
A estrela WL 20S é conhecida há décadas e os cientistas achavam que já sabiam tudo sobre ela, mas o supertelescópio espacial James Webb "trocou-lhes as voltas" com duas novas grandes descobertas.
De planetas vagabundos em berçários de estrelas, a novas galáxias anãs ténues, passando por esteiras de estrelas arrancadas à sua galáxia-mãe, estas são algumas das primeiras descobertas do telescópio espacial Euclid. E há imagens que prometem surpreender.
A NGC 4753 está situada a cerca de 60 milhões de anos-luz e viu revelados, pelas lentes do Telescópio espacial Hubble, os detalhes e estruturas de poeira que a compõem naquela que é sua imagem mais nítida alguma vez captada.
A indicação de que o exoplaneta rochoso quente 55 Cancri e pode ter uma atmosfera substancial veio de medições de temperatura baseadas na energia térmica emitida na forma de luz infravermelha. O telescópio espacial James Webb ajudou na descoberta.
Em mais um contributo de inegável valor, o telescópio espacial Hubble apontou as suas lentes à galáxia NGC 4951, registando os braços espirais estrelados e brilhantes que cercam um centro galáctico ativo numa nova imagem.
Formada a partir de uma nuvem interestelar em colapso, a nebulosa Cabeça de Cavalo destaca-se pela sua estrutura única, erguendo-se entre ondas de poeira e gás, na constelação de Orion, a cerca de 1.300 anos-luz de distância.
Desde abril de 1990, o Hubble fez 1,6 milhões de observações de mais de 53.000 objetos astronómicos. Muitas resultaram em novas descobertas, outras “apenas” em imagens arrebatadoras. No dia em que festeja o 34º aniversário, há mais uma para conhecer.
Os buracos negros estelares formam-se a partir do colapso de estrelas de grande massa e os anteriormente identificados na Via Láctea são, em média, cerca de 10 vezes mais massivos que o Sol. Este é mais do triplo e está extremamente perto da Terra.
Novos dados obtidos no ESO sugerem que HD 148937 teria originalmente três estrelas, mas duas delas chocaram entre si e fundiram-se. Este evento violento deu origem a uma nuvem circundante e alterou para sempre o destino do sistema estelar.
Galáxias interativas, cometas "rodopiantes" e até eclipses solares no fim do mundo - numa antevisão do “espetáculo” preparado para daqui a uns dias - estão entre as imagens dos álbuns fotográficos espaciais da NASA no mês de março.
Os astronautas que estão na Estação Espacial Internacional vão poder assistir ao eclipse solar total do próximo dia 8 de abril, de um ponto de vista muito diferente.