A NASA encontrou vestígios na crosta da Lua que dão novas respostas sobre a origem do Sol e da sua presença no espaço quando ainda era “pequenino”, com cerca de quatro mil milhões de anos atrás. Os cientistas revelaram num artigo no seu site oficial, que nesse período lançava violentos e intensos raios de intensa radiação, dispersando nuvens de energia e partículas pelo sistema solar, facto que ajudou a sementar a vida na jovem Terra, criando reações químicas que mantiveram o planeta quente e húmido.
Apesar das condições ideais de vida na Terra, esse comportamento do Sol impediu, por outro lado, a criação de vida em outros mundos emergentes, por destruir as suas atmosferas, criando químicos perigosos.
Os cientistas descobriram que a Lua contém pistas sobre mistérios antigos relacionados com o Sol, que são cruciais para compreender o desenvolvimento da vida. Os investigadores afirmam que não se sabe o aspeto do Sol nos seus primeiros mil milhões de anos, mas consideram importante saber porque ajuda a compreender como poderá ter modificado a atmosfera de Venus e como perdeu rapidamente a sua água. Da mesma forma, poderá explicar como Marte perdeu a sua atmosfera, e claro, como mudou a química da atmosfera da Terra.
Há décadas que os cientistas continuam a investigar as amostras do solo lunar e acreditam que na sua crosta existem indícios sobre o efeito que a atividade solar teve nos seus primórdios. Através de simulações no computador, descobriu-se que o Sol tinha uma rotação mais lenta do que 50% das restantes estrelas bebés. Estima-se que nos primeiros mil milhões de anos, o Sol demorava pelo menos 9 a 10 dias a completar a sua rotação.
Foram feitas três simulações para determinar a evolução do sistema solar, uma lenta, média e rápida rotação do Sol e apenas uma versão, a lenta conseguiu projetar a quantidade certa de partículas na superfície lunar para libertar sódio e potássio suficiente no espaço ao longo do tempo nas rochas da Lua que existem atualmente. E essa rotação lenta foi, em parte, responsável pela vida na Terra, mas pelo contrário justifica o impedimento da mesma em Venus e Marte.
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