
O dia 4 de julho de 2023 esteve muito perto de ficar para a história, e não pela positiva. Isto porque existiu a forte probabilidade de que a Terra seria “visitada” por um asteroide de cerca de 70 metros que causaria algum dano. Assim acreditaram as equipas de defesa planetária da ESA e da NASA durante algumas “semanas desesperantes”.
O período de tormento começou a 6 de janeiro último, e teve como protagonista o asteroide 2022 AE1 sobre o qual foi avaliada cerca de -1,5 de probabilidade de colisão na escala de Palermo - usada para determinar quais os asteroides monitorizados que apresentam maior ou menor grau de risco de colisão -, a mais alta classificação nessa escala em mais de uma década.

O resultado das avaliações também indicava que, apesar de descoberto com mais de um ano de diferença, em caso de uma confirmação de impacto iminente, não haveria tempo suficiente para tentar técnicas de desvio de rota.
Estes são alguns dos maiores asteroides do sistema solar
A única opção era seguir com muita atenção o asteroide e descobrir o ponto exato de impacto. Mas a Lua decidiu ajudar a complicar - ainda mais - as coisas, ao destruir por completo quaisquer hipóteses de observação do asteroide durante uma semana, com o seu brilho, partilhou a ESA.
Foi preciso esperar até que a Lua escurecesse o suficiente para voltar a observar a rocha ameaçadora. Os novos dados obtidos com a ajuda do telescópio Schmidt, do Observatório de Calar Alto, em Almería, acabaram por deixar a equipa de astrónomos respirar de alívio.
No final de tudo, ficou apurado que, a 4 de julho de 2023, o asteroide passará a 10 millhões de quilómetros da Terra, ou seja, a uma distância segura.
Veja na galeria algumas representações do (7482) 1994 PC1
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