Depois da chegada à Terra após uma viagem de quase três anos pelo espaço, o recipiente com as amostras do asteroide Bennu foi finalmente aberto e o momento teve direito a surpresas.
A hipótese do 2013 WV44 atingir a Terra está descartada, mas na lista de ameaças continuam milhares de objetos considerados potencialmente perigosos. Sem esquecer a extinção dos dinossauros, no Dia do Asteroide fique a par do que está a ser feito pela defesa planetária.
A quase-lua que é na verdade o asteroide 2023 FW13 circunda a Terra há mais de 2.100 anos e vai continuar a fazê-lo, pelo menos, por mais 1.500, de acordo com as estimativas dos astrónomos.
Está confirmada, pela primeira vez, a existência vapor de água em redor de um cometa no cinturão principal de asteroides, mas a descoberta traz, no entanto, um novo mistério para a comunidade científica resolver.
Depois do pouso planeado no asteroide Bennu para recolher poeiras e pedaços de rocha, a missão OSIRIS-REx está prestes a enfrentar um dos seus maiores desafios: devolver as amostras com sucesso à Terra.
O teste de defesa planetária da missão DART foi também uma oportunidade para aprender mais sobre a composição do asteroide Dimorphos a partir do material expelido. Com a ajuda do Very Large Telescope, duas equipas de astrónomos observaram a colisão e apresentam agora os resultados.
O 2023 DZ2 faz parte da família de asteroides Apollo e calcula-se que vá passar a cerca de metade da distância a que a Lua está da Terra, sem qualquer perigo.
O vídeo time lapse criado a partir da série de fotografias tiradas pelo telescópio espacial revela pormenores surpreendentes, à medida que a poeira e os destroços resultantes da explosão de 1.000 toneladas de rocha do asteroide Dimorphos eram lançados no espaço.
O asteroide 2006 BE55, com uma dimensão de 137 metros, faz hoje uma passagem a 3,5 milhões de quilómetros de distância da Terra. Já o 2007 ED125, com 250 metros, passa no dia 3 de março. Há mais "visitas" esta semana, e, em todos os casos, não há risco de colisão.
Escondidos pelo brilho do Sol, alguns asteroides têm todas que não são possíveis de detetar e que podem ter rotas de colisão com a Terra. A missão NEOMIR vai servir como o primeiro alarme de rochas com tamanhos a partir de 20 metros, que não podem ser vistos a partir do planeta.
A pequena rocha espacial foi descoberta umas horas antes do impacto, apesar da dimensão reduzida: tinha apenas um metro de largura. Ainda assim, “deu show”.
O asteroide “extremamente pequeno”, como classificaram os cientistas, está localizado na região interna do Cinturão de Asteroides, na verdade, foi descoberto sem querer.
O recém-descoberto asteroide, conhecido como 2023 BU, vai passar a cerca de 3.600 quilómetros acima da superfície do planeta, ou seja, 10 vezes mais perto do que os conjuntos de satélites de comunicação visíveis no céu.
Depois da missão DART, da NASA, para defender a Terra de asteroides perigosos, é agora a ESA que prepara a Hera, a missão que vai mostrar se os resultados da colisão bem-sucedida com a rocha Dimorphos foram os esperados.
A teoria de que parte da água existente na Terra veio de asteroides que colidiram com o planeta ganhou novo fôlego, com a análise dos pedaços de um meteorito, que já é considerado a descoberta mais valiosa de sempre do género no Reino Unido.
Pela primeira vez na história, uma sonda vai chocar de propósito contra um asteroide. A missão DART da NASA acontece esta madrugada com a intenção de testar o desvio de potenciais ameaças à Terra e tem transmissão em direto.
Setembro é o mês de “tira-teimas” da nova e audaciosa abordagem da NASA e da ESA para defender a Terra de asteroides perigosos, com a DART e a Hera prestes a entrarem em ação.
O 2022 NF apareceu “do nada” nos radares quando faltavam poucos dias para a sua passagem pela Terra. Desta vez não houve perigo, mas a surpresa deixou a comunidade científica desconfortável com a possibilidade da situação se repetir com um asteroide de maior perigo.
Os cientistas da NASA fizeram o que descrevem como uma descoberta “surpreendente” sobre Bennu, o asteroide que no final do século XXII poderá chocar com a Terra.
Se está entre aqueles que pensam que só o tamanho importa desengane-se. Existem outras variáveis a considerar quando se avaliam os potenciais danos do impacto de um asteroide com a Terra.
Bem a tempo do Dia Internacional do Asteroide, assinalado esta quinta-feira, dia 30 de junho, uma boa notícia: a rocha espacial mais ameaçadora já conhecida pela humanidade não vai atingir a Terra - pelo menos não no próximo século.
O projeto leva o elucidativo nome de Hubble Asteroid Hunter - o que em tradução livre dará qualquer coisa como Caçador de Asteroides do Hubble - e entretanto já “apanhou” 1.701 seres rochosos viajantes, que tinham escapado às “malhas” do poderoso telescópio espacial.
A China está a preparar um novo sistema de defesa planetário que deve incluir uma missão espacial para desviar a rota de um asteroide próximo da Terra. O asteroide em questão ainda não foi escolhido, mas a missão deve ser operacionalizada nos próximos quatro anos.
Tem sido raro, mas de vez em quando é possível identificar asteroides em rota de colisão com a Terra. Foi isso que aconteceu há uns dias, apenas pela quinta vez na história da humanidade. Acima de tudo, vá lá que a dimensão não era por aí além...