Os mapas que acabam de ser publicados pela ECDC (acrónimo em inglês para Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças) mostram que Portugal continua a aparecer a vermelho escuro, a cor que foi adotada para países e regiões com mais de 500 notificações de testes positivos à COVID-19 por 100 mil habitantes que foi adotada em janeiro deste ano com a escalada da segunda fase da pandemia na Europa.

Todo o território de Portugal Continental continua marcado a vermelho escuro, mas algumas regiões de Espanha já saíram desta classificação mais grave.

Para além das cores que já existiam de verde, laranja, vermelho e cinzento, a Comissão propôs o aditamento de "vermelho escuro" para indicar as zonas onde o vírus circula a níveis muito elevados. O vermelho que já tingia o mapa europeu sinalizava zonas com mais de 150 casos de infeção por 100 mil habitantes.

Mapa europeu da COVID-19 já foi atualizado com novas cores. Portugal a "vermelho escuro"
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No site do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças é ainda possível aceder aos dados globais e detalhados de cada país, com informação sobre a evolução da vacinação.

2.324 infeções nas últimas 24 horas e mais 127 mortes

Hoje ainda não foi divulgado o boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde, mas os números de ontem mostram que Portugal registou nas últimas 24 horas mais 127 mortes e 2.324 infeções. Desde o início da pandemia já foram registadas 15.649 vítimas mortais e o total de infeções registadas já é de  790.885.

A DGS assinala também que Portugal tem 92.175 casos ativos, valor que representa um decréscimo de 3.145 casos por comparação com o dia anterior.

No que respeita a internamentos, assinalam-se 4.137 casos, uma descida geral de 345 pacientes, enquanto no contexto das unidades de cuidados intensivos houve uma redução de 33 casos para um total de 719.

São referidos ainda 5.342 casos recuperados nas últimas 24 horas como contributo para um total acumulado de 683.061.

Pandemia já matou mais de 2,43 milhões de pessoas no mundo

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.430.693 pessoas no mundo desde que foram detetados os primeiros casos, em dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 109.857.920 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 67.422.400 pacientes já foram considerados curados.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até as 11:00 e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.

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Na quarta-feira, foram registados 11.018 novos óbitos e 390.322 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus últimos levantamentos são os Estados Unidos com 2.446 novas mortes, Brasil (1.150) e México (1.075).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 490.550 óbitos e 27.826.891 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 242.090 mortes e 9.978.747 casos, o México com 177.061 óbitos (2.013.563 casos), a Índia com 156.014 mortes (10.950.201 casos) e o Reino Unido com 118.933 óbitos (4.071.185 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 188 mortes por 100.000 habitantes, seguida da Eslovénia (180), Reino Unido (175), República Checa (175) e Itália (156).

A Europa totalizou hoje, às 11:00, 817.568 mortes em 36.006.514 casos, a América Latina e Caraíbas 648.812 óbitos (20.402.142 casos), os Estados Unidos e Canadá 511.970 mortes (28.660.242 casos), a Ásia 249.928 óbitos (15.785.961 casos), o Médio Oriente 101.585 mortes (5.183.827 casos), a África 99.883 óbitos (3.787.300 casos) e a Oceânia 947 mortes (31.941 casos).

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Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou drasticamente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número dos contágios declarados.

O número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do total real dos contágios, com uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos ainda não detetados.

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).