O vídeo foi partilhado no início do ano, com fotografias próximas e dados de erupções solares que mostram o aumento da intensidade da atividade do Sol. Foram captados pela missão Solar Orbiter ao longo dos últimos três anos e combinados com o som de erupções detetadas com a aproximação e afastamento da estrela, em cliques metálicos trabalhados por Klaus Nielsen de forma mais ou menos harmoniosa.

Em amarelo e azul, as imagens combinam o trabalho dos diferentes instrumentos da sonda da ESA, com o Extreme Ultraviolet Imager (EUI) a revelar os tons de amarelo da coroa do Sol, enquanto o Spectrometer/Telescope for Imaging X-rays (STIX) a gravar os cículos azuis da localização das erupções. Há disparos de radiação que são emitidos do Sol, normalmente sobre as manchas solares. Quando mais fortes são mais raios X emitem, e os cículos são também de maior dimenção.

Veja o vídeo

Numa rota elíptica em relação ao Sol, a Solar Orbiter consegue maior proximidade com a estrela central do nosso sistema solar a cada seis meses, e o vídeo mostra a perspetiva desse movimento, que também se reflete no som, mais intenso ou mais suave de acordo com a distância.

No ano passado a sonda mostrou imagens inéditas da coroa "fofa" do Sol. As imagens foram captadas em 27 de setembro de 2023 pelo instrumento Extreme Ultraviolet Imager (EUI) da Solar Orbiter. Nessa altura, a sonda estava a cerca de um terço da distância da Terra ao Sol, chegando a 7 de outubro à aproximação máxima de 43 milhões de quilómetros.

Estas são as imagens captadas

A ESA nota que estamos ainda a atravessar um pico de atividade solar. O Sol atingiu em 2024 o seu nível máximo de atividades dentro do ciclo, que muda em média a cada 11 anos. A Agência Espacial Norte Americana (NASA), admite que o pico de atividade se deve estender ainda 2025 com resultados visíveis em fenômenos como auroras boreais, afetando ainda o clima.