Considerada a maior e mais brilhante deste ano, a superlua azul surge após a Lua Cheia do Esturjão, que brilhou no céu logo no início do mês, resultando em imagens impressionantes captadas por fotógrafos um pouco por todo o mundo. E esta segunda não foi exceção, com as paisagens a serem abraçadas pelo intenso brilho da lua cheia.

Esta noite a Lua chegou aos 357.344 quilómetros de distância da Terra, parecendo maior do que o habitual. No perigeu, isto é, o ponto da órbita em que está mais próximo da Terra, a Lua pareceu até 7% maior e até 15% mais brilhante.

Veja na galeria imagens da segunda superlua de 2023:

Um pouco por todo o mundo foi possível registar o fenômeno, com fotografias fantásticas captadas na Turquia, Itália, Grécia, Escócia, Reino Unido e Egipto. O contraste do brilho da superlua com os monumentos tornam as imagens verdadeiramente fantásticas.

Note que, embora esta superlua tenha um nome curioso, o mesmo não se relaciona com uma mudança de cor do satélite natural da Terra. A NASA explica que a definição de uma Lua Azul mudou com o passar do tempo, com a mais recente, cunhada em 1946 pela revista Sky & Telescope, a referir-se à segunda Lua Cheia que decorre num mês. A NASA ajuda a explicar as diferenças da lua no vídeo que se segue.

Veja o vídeo 

O planeta Saturno, que está a alguns dias da sua maior aproximação e mais brilhante do ano, apareceu perto da Lua. A NASA refere que a Lua vai manter-se em fase cheia durante três dias, até sexta-feira de manhã. 

A NASA detalha que o intervalo de tempo entre superluas azuis pode ser bastante irregular, podendo ir até 20 anos. Mas, de modo geral, o intervalo observado ronda em média 10 anos. A próxima superlua azul será um fenómeno em “par”, acontecendo em janeiro e depois em março de 2037. No entanto, no final de setembro conte com uma superlua "normal", que será também a última de 2023.