"O Anonymous realizou um ataque massivo contra o Governo bielorrusso devido à sua cumplicidade na invasão da Ucrânia", pode ler-se em uma das muitas contas que existem na rede social Twitter e que se identificam como Anonymous. Este grupo de hackers acrescentou que todos os principais portais do Governo da Bielorrússia "estão 'offline'".
A agência de notícias espanhola Efe referiu, entretanto, que pode verificar que algumas páginas de organizações oficiais estavam disponíveis na manhã de hoje.
Há várias mensagens de contas ligadas ao grupo nas redes sociais confirmando os ataques e referindo os sites atacados. Na lista estão o edu.gov.by, ncpi.gov.by e minjust.gov.by e o SAPO TEK confirmou que estão indisponíveis ou com problemas de resposta.
O grupo Anonymous já tinha reivindicado vários ataques informáticos contra a Rússia na sequência da invasão à Ucrânia. Os ciberataques têm sido uma das armas nesta guerra, e a própria Rússia terá atacado serviços da Ucrânia antes da invasão militar.
A 24 de fevereiro, o grupo declarou “guerra informática contra a Rússia”, tendo depois reivindicado um ataque que deixou vários sites estatais russos em baixo durante mais de 24 horas, incluindo as páginas da emissora estatal russa RT e do Ministério da Defesa russo. Já em março reivindicou a responsabilidade por um ataque cibernético sobre os principais canais de televisão russos, transmitindo imagens não editadas da guerra na Ucrânia.
A campanha dos Anonymous contra Putin já tem várias ações concretizadas com sucesso. O Banco Central da Rússia foi também um dos alvos e os Anonymous garantem que expuseram 28 gigabytes de informação da instituição, onde estão documentos secretos de acordos comerciais do Governo e dos oligarcas russos.
A Ucrânia e os países ocidentais acusam Minsk de ceder o seu território, facilitando a invasão da Ucrânia pelos russos.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 6,6 milhões de habitantes para fora do país, de acordo com os mais recentes dados das Nações Unidas.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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