
A capacidade acrescida de virtualização é a nova característica do Windows Server 2012 que mais tem chamado a atenção das empresas portuguesas e será, para as organizações, um dos aspetos mais interessantes desta última evolução do produto. A convicção é de Miguel Caldas, Chief Technology Officer da Microsoft. O responsável admite que em quatro em cada cinco contactos estabelecidos com clientes da fabricantes é esta a novidade do Windows Server mais referida.
A capacidade de virtualizar desktops e as novas capacidades de gestão e atualização do Windows Server, que automatiza mais tarefas e requer menos “mão humana” que as versões anteriores do produto, são também características que as empresas portugueses têm destacado e que Miguel Caldas posiciona entre as mais significativas da atualização.
O novo Server está disponível no mercado desde o passado dia 3 de outubro. As vendas da versão para servidor do sistema operativo da Microsoft estão a decorrer a um ritmo normal e a empresa tem a expectativa que as características do produto possam apresentar-se como um incentivo ao investimento, mesmo para as empresas com mais limitações orçamentais. “Uma das vantagens do Windows Server 2012 é fazer mais trabalho com o mesmo hardware e isso pode ser uma boa notícia” para as empresas, defende Miguel Caldas.
Para além das capacidades de virtualização – o Hyper-V suporta agora até 64 processadores virtualizados e até 1 TB de memória -, o ambientes cloud e a complementaridade com serviços na nuvem são também apostas fortes do novo Server, novidades que a Microsoft antecipa que venham também a ter um bom acolhimento por parte das empresas nacionais.
Miguel Caldas considera que a adoção de soluções de cloud computing no mercado português está perfeitamente ao nível do que está a acontecer nos restantes países da Europa, embora admita que há decisões de investimento adiadas, nesta área. Uma “boa quantidade dos clientes já experimentou soluções de cloud e a aceitação do ponto de vista teórico é grande”, diz Miguel Caldas.
Entre os clientes que experimentaram, tomaram a decisão de investir e fizeram todos os testes necessários, nem todos migraram efetivamente, reconhece. Alguns aguardaram por um momento mais adequado para concretizar a decisão. Esta é a sensibilidade da fabricante junto dos clientes de maior dimensão, com os quais mantém contacto direto. O feedback da rede de parceiros dá também indicadores de um nível normal de adoção de soluções cloud pelas empresas portuguesas, a par com o que está a acontecer noutros mercados.
Uma pesquisa realizada pela Microsoft junto de 70 clientes que já adotaram o nova versão do sistema operativo (a nível internacional) revela que, em média, estas organizações estimam reduzir em 52% os períodos de indisponibilidade e em 41% o tempo de implementação de cada carga de trabalho, divulgou a empresa quando fez o lançamento mundial do produto.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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