Os Estados Unidos podem em breve abandonar os foguetões descartáveis nas suas missões aeroespaciais, tornando as aeronaves recicladas a política a seguir pelos players norte-americanos como a Lockheed Martin e a Boeing, empresas que formam a United Launch Alliance (ULA) desde 2005.
A primeira medida sugerida pelo Congresso dos EUA em um relatório passa pela alteração do nome do programa Evolved Expendable Launch Vehicle do Departamento de Defesa (EELV) para Programa de Lançamento de Segurança Nacional, a partir de 1 de março do próximo ano.
Além disso, o relatório defende que a Força Aérea dos EUA deve exigir nos seus contratos militares a existência de foguetões descartáveis, mas também de reutilizáveis. No caso de haver um veículo espacial reciclado disponível e que não seja selecionado, o motivo deve ser explicado ao Congresso.
Criado em 1994, o programa EELV tinha como objetivo a criação de frotas espaciais que conseguissem competir com os foguetões russos e europeus da época. Para reduzir os custos e garantir o seu lugar no Espaço, foi lançada a ULA, com a Lockheed Martin e a Boeing a reterem 50% cada uma da participação na empresa.
A empresa de Elon Musk ainda tentou opôr-se ao monopólio da ULA, sem sucesso, mas com a construção do Falcon 9, cujo elemento revolucionário reside na reutilização do foguetão, a SpaceX tornou-se mais um elemento a considerar na corrida espacial.
Agora e partindo do exemplo da empresa de Musk, o Congresso norte-americano parece estar pronto para poupar largas dezenas de dólares nas suas próximas missões no Espaço.
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