O avanço é ainda mais expressivo analisando de forma separada os dois tipos de produtos que compõem este segmento: ultraportáteis convertíveis e tablet com teclado acoplado. As vendas dos primeiros cresceram 12%, enquanto as vendas dos segundos avançaram 190% no último ano.

Os 2 em 1 corresponderam a 21,9% dos dispositivos comercializados no período, pelas contas da IDC, quando há um ano representava apenas 16,3%. Foram vendidas 1,5 milhões de unidades na região, em comparação com o meio milhão vendido nos primeiros três meses de 2015. No mesmo período vale a pena sublinhar que o número de tablets vendidos na região recuou 13,7%.

A IDC acredita que as vendas de convertíveis e 2 em 1 vão continuar a crescer na região, tirando partido do facto de os consumidores neste momento procurarem sobretudo soluções que garantam flexibilidade, em diferentes contextos de utilização.

“Queremos aceder à informação, criar conteúdos ou comunicar sem constrangimentos. Responder a essas necessidades de mercado traduz-se numa oportunidade para os vendedores de TI”, explica Andrea Minonne, analista da IDC EMEA para a área de computadores pessoais.

O mesmo responsável acrescenta que neste momento os 2 em 1 são “os dispositivos mais adequados para garantir funcionalidade e mobilidade em simultâneo”. No mercado de consumo essa perceção já existe, no mercado empresarial o formato ainda tem pouca expressão, mas isso deve mudar nos próximos meses. Recentemente chegaram ao mercado produtos com um design e características mais apelativas, que estão a contribuir para essa mudança.  

No que se refere ao software estes dispositivos são dominados pelo sistema operativo da Microsoft, o Android o Chrome e o iOS são as outras plataformas que mais se destacam, como mostra a tabela.

 

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