Impulsionada pelo sucesso do Magalhães, a aposta da empresa portuguesa nos projetos para a área da educação faz-se hoje através da linha MyMaga, que acaba de ser renovada.
“Esta marca representa uma evolução natural do caminho trilhado pela JP-IK no setor da educação desde 2008, alavancada pela experiência adquirida em projetos educativos um pouco por todo o mundo”, sublinha Jorge Sá Couto.
Com soluções específicas para a aprendizagem autónoma, mas também para a integração em sala de aula, mymaga tem dois públicos-alvo distintos: comunidades educativas e famílias, dividindo-se assim em dois canais, respetivamente: o canal de distribuição "mymaga para o Ensino" e o canal de retalho "mymaga para as Famílias".
Os produtos apresentados na BETT Show, em janeiro último, são específicos do canal para o ensino, “destinando-se a comunidades educativas alargadas: desde escolas e colégios a agrupamentos pedagógicos, sejam públicos ou privados”.
Lançada em 2015, a marca foi pensada especificamente para levar até aos consumidores europeus as boas práticas e experiência adquirida pela JP-IK em projetos educativos à escala ministerial e governamental, tendo Portugal, Espanha, França e Reino unido como países-foco. “À semelhança de outros mercados maduros, como os Estados Unidos e o Canadá, a filosofia de investimento dos países europeus assenta muito mais na entidade privada, partindo das próprias escolas e das famílias, e não tanto dos Governos”, refere o chairman da empresa portuguesa.
Até ao final de 2016 espera-se que exista uma expansão dos canais de distribuição e comercialização a novos clientes no mercado europeu.
Foco no negócio internacional
Na área de negócio da educação, a JP-IK desde 2008 que tem um foco maioritariamente internacional, acumulando hoje em dia operações em mais de 80 países. A América Latina é, sem dúvida, uma região de eleição, desde sempre. “Em muitos destes países há uma aposta a longo prazo no desenvolvimento económico sustentável alicerçado numa Educação de qualidade acessível para toda a população, o que assenta a 100% na nossa visão de negócio”.
O responsável da JP-IK diz que a empresa tem vindo a criar um corpo de conhecimento sólido e sustentado sobre os mercados e a realidade económica e educativa nesta região, “pelo que somos naturalmente um parceiro de eleição para projetos nestes países, o que nos deixa amplo espaço para crescimento no futuro”.
Para além dos projetos educativos integrados - que podem passar pelo desenho e implementação de unidades industriais, com capacitação técnica e pedagógica dos recursos humanos locais -, a tecnológica portuguesa tem também em curso nesta região um protocolo estabelecido com a Organização dos Estados Americanos, no âmbito do programa Virtual Educa. “Este acordo visa a implementação de 100 Escolas Popup JP-IK em regiões remotas de diferentes países, onde são escassas as oportunidades de acesso à Educação”.
Apesar deste foco, a JP-IK não descarta outras geografias de possível sucesso e que também tenham a combinação adequada de necessidades educativas e vontade política de desenvolvimento do país através da educação. É o caso de África, que está a tornar-se um mercado em forte expansão, e onde a empresa portuguesa está a trabalhar para aumentar a escala das parcerias estratégicas e projetos iniciados nos últimos anos.
“Desta forma, pretendemos dar continuidade ao projeto educativo angolano ‘Meu Kamba’, em que estamos a atuar não só através do fornecimento de equipamentos tecnológicos, mas também da capacitação tecnológica e pedagógica dos docentes locais”.
A África do Sul é igualmente uma aposta, existindo projetos-piloto para a integração de tecnologia em diversas escolas do país.
Na região asiática a tecnológica tem vindo a trabalhar em projetos educativos mais fragmentados, principalmente com origem no setor privado da educação, explica Jorge Sá Couto. Atualmente há projetos-piloto e outras operações em países como a Jordânia e as Filipinas, especifica o responsável.
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