Em comunicado, é avançado que, no próximo ano letivo, 160 escolas e cerca de 21.260 estudantes, de 1.153 turmas do 3.º ao 12.º anos de escolaridade, estarão envolvidas no projeto.

Ao todo, os números "quase duplicam os alunos abrangidos, face ao ano passado". Por comparação, no ano letivo 2022/2023, "o estudo com manuais digitais chegou a 11.437 alunos de 575 turmas de 68 agrupamentos escolares e escolas não agrupadas".

O Governo realça que este projeto faz parte do Plano de Ação para a Transição Digital, com a adoção dos manuais digitais, e a escolha dos anos de escolaridade e turmas a integrar a ser da responsabilidade dos Agrupamentos de Escolas/Escolas não Agrupadas.

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Recorde-se que, em setembro do ano passado, pela altura do arranque do ano lectivo, João Costa, ministro da Educação, realçou que se esperava que, até 2026, todas as escolas tivessem manuais digitais.

O calendário da chegada dos manuais digitais aos diferentes níveis de ensino tem de estar acertado "com os tempos das aquisições e revitalizações dos manuais escolares em papel", afirmou João Costa, acrescentando que o Ministério estava a trabalhar em conjunto com as editoras para definir como avançaria com a medida.

A par da implementação de manuais digitais, no próximo ano letivo, todos os alunos do 9.º ano deverão realizar as provas finais em formato digital se os resultados do projeto-piloto realizado este ano forem positivos.

Este ano, pela primeira vez, as provas de aferição realizaram-se em formato digital em todas as escolas. No entanto, professores e diretores escolares relataram vários constrangimentos técnicos na implementação das provas.

Nota de redação: a notícia foi atualizada com mais informação. (Última atualização: 12h28)