
São pelo menos 1.000 os portáteis, desktops e dispositivos digitais de armazenamento que o Governo britânico dá como “desaparecidos” desde as últimas eleições legislativas, em maio de 2015, de acordo com um relatório oficial.
Os resultados do relatório, obtidos sob as leis Freedom of Information (FoI) no Reino Unido, indicam que só no Ministério da Defesa desapareceu mais de um computador por dia no último ano e meio, num total de 759.
O Ministério da Defesa declarou também ignorar o paradeiro de 328 suportes de armazenamento, entre CDs, DVDs e pens USB.
Outro dos departamentos do governo britânico que admitiu ter “perdido” material informático foi o Ministério do Trabalho e das Reformas, mais precisamente 42 computadores e oito pens.
Nem todos os ministérios responderam ao pedido de informação, invocando outras leis, e os que responderam não revelaram se o material informático perdido ou roubado continha dados sensíveis e, supostamente, confidenciais.
Os resultados do inquérito surgem numa altura em que o Reino Unido tem os olhos postos em si, precisamente por ter aprovado um decreto-lei que confere ao Estado poderes de vigilância massiva sem precedentes sob os seus cidadãos, algo que o Tribunal Europeu já condenou.
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