O ano de 2013 foi muito positivo para a Pebble, já que a empresa vendeu 400 mil relógios inteligentes e conseguiu receitas de 60 milhões de dólares. Valores que entusiasmam se se tiver em conta dois factores: a época dos smartwatches ainda agora está a começar e o projeto só avançou com a ajuda do crowdfunding em 2013.

A loja de aplicações do Pebble já tem mais de 1.000 programas e 12 mil developers estão registados junto da empresa. Os 10 milhões de dólares conseguidos no Kickstarter também ajudam a perceber o interesse que existe do lado de lá, do lado dos consumidores.

Apesar de a concorrência estar a aumentar, o executivo da Pebble, Eric Migicovsky, acredita que em 2014 a empresa vai conseguir responder à concorrência. Já uma empresa de análise aponta que a Pebble vai duplicar as receitas já este ano.

Na semana passada a Google apresentou o projeto Wear, um sistema operativo próprio para dispositivos vestíveis que terá como foco inicial os relógios de pulso. A LG, a Motorola, Asus, HTC e Samsung já estão confirmadas como fabricantes parceiras.

Eric Migicovsky da Pebble não esmorece e diz que a concorrência acrescida só ajuda a que a empresa esteja mais focada na criação de melhores produtos e melhores experiências de utilização. O lançamento do Pebble Steel pode ser interpretado como um destes esforços.

Para onde caminha a Pebble? Durante uma entrevista com a Fortune o CEO da empresa revelou que para já os dois grandes focos estão no desenvolvimento de novas tecnologias que permitam prolongar ainda mais a vida de bateria do relógio - que se situa nos sete dias - e noutras tipologias de ecrã, como as telas curvas.

Caso esteja interessado num smartwatch, veja na Sugestão TeK uma lista dos equipamentos mais interessantes que vai poder comprar ainda este ano. Fica uma fotogaleria como extra:


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