As técnicas de moldar o vidro podem sofrer uma revolução com o sistema de impressão 3D que os investigadores da MIT desenvolveram. Num estudo publicado, é explicado que as técnicas desenvolvidas pelos investigadores permitem um maior controlo nos materiais quentes durante a impressão e sobre o produto final.
O sistema chama-se G3DP2 e a explicação técnica resume-se a uma nova plataforma para vidro derretido, que combina um controlo termal integrado de forma digitalizada em três zonas, assente num sistema de controlo de movimentos em quatro eixos. Este sistema permite impressões à escala industrial, com os produtos a oferecem grande detalhe, de forma repetitiva, algo que anteriormente não era possível de fazer com o vidro, referem os investigadores.
A impressora 3D consiste numa caixa aquecida fechada para albergar o vidro derretido e outra controlada termalmente, que serve para imprimir os objetos. A bandeja movível vai acompanhando os movimentos da impressão, para cima e para baixo.
O MIT refere que a sua impressora pode imprimir objetos 3D tanto para decoração, como para construção. Os investigadores garantem ainda que há um controlo na forma como o vidro é arrefecido e cristalizado, acreditando que as suas propriedades possam ser a base de novas arquiteturas dos edifícios.
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