
De acordo com a Symantec Corp, empresa norte-americana especializada em cibersegurança, foram detetados cerca de 40 ciberataques com origem em algumas das ferramentas de hacking que, de acordo com a WikiLeaks, pertencem à CIA. Os ataques, diz a tecnológica, foram conduzidos a dezenas de organizações internacionais e a descoberta indica que foram "muito provavelmente" perpetrados pela própria CIA. Os rastos apanhados pela empresa conduziram a investigação até 16 países diferentes.
Os documentos publicados pela WikiLeaks no passado mês de março exibem provas de que a CIA detém várias "armas digitais" para invadir telefones, computadores e outros equipamentos eletrónicos. A agência nunca confirmou a veracidade destas informações, mas vários especialistas defenderam a tese de que os ficheiros pertencem mesmo à CIA ou a empresas contratadas pela mesma. Contactada pela Reuters, a porta-voz da agência recusou-se a comentar os resultados da investigação da Symantec.
Eric Chien, um dos responsáveis pelo estudo, esclareceu esta segunda-feira, antes da publicação destas informações, que as ferramentas aqui visadas não atentam à vigilância massiva, mas a entidades governamentais e a outros alvos de interesse para a segurança nacional dos EUA. Alguns dos nomes são até aliados do país.
As entidades afetadas por estes ataques pertencem a sectores como o financeiro, o das telecomunicações, o das energias, o aeroespacial, o da informação, o tecnológico, o da educação e o dos recursos naturais. Europa, Ásia, Médio Oriente e África foram as regiões onde terão sido feitas as maiores investidas.
Os programas, diz a Symantec, foram utilizados em computadores para abrir back doors e recolher cópias de ficheiros.
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