Ao longo do ano passado as vendas terão caído 9,8%, um número que é mau, mas que a IDC sublinha ter, mesmo assim, ficado acima das previsões anteriores da consultora, que apontavam para uma queda acima dos 10%.


O número final traduz uma ligeira melhoria face às previsões iniciais, tirando partido de alguma movimentação no mercado, induzida pela necessidade de substituir o sistema operativo por parte de quem ainda tem máquinas com Windows XP, SO que deixa de ter suporte já no próximo mês de abril.


Mesmo acima das previsões iniciais, as vendas de computadores em 2013 apresentam o pior registo dos últimos anos, para o que terão contribuído também alguns fatores. Nos últimos anos os mercados emergentes têm tido um papel importante no equilíbrio dos números de vendas de PC.


A retração dos níveis de crescimento em alguns destes mercados e a alteração nas prioridades de compra dos consumidores - também pela preferência de outro tipo de equipamentos, como smartphones ou tablets - reduziram as vendas de PCs nestes mercados.


As perspetivas para 2014 mantêm-se por isso pouco animadoras. Espera-se que o abrandamento na procura de computadores continue a manifestar-se, sobretudo nos países desenvolvidos.
Nos anos após 2014 esta tendência continuará a registar-se.



A IDC acredita que a evolução das vendas manterá o mercado em queda, com números próximos do zero. Para 2018, por exemplo, as estimativas da consultora indicam que as vendas de PCs irão cair 0,2%.

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