Num ano em que se realizaram cerca de três milhões de atendimentos presenciais nas lojas de cidadão, os portugueses também aproveitaram para usar os canais digitais disponíveis. Entre janeiro e dezembro, registaram-se cerca de 240.000 pedidos de renovação do Cartão de Cidadão online e 270.000 alterações de morada.

Destaque também para o crescimento da Chave Móvel Digital, que já alcançou o marco de 2,5 milhões. Os dados indicam que mais de 1,5 milhões das Chaves Móveis estão ativas, "o que significa que foram de facto utilizadas para aceder a algum serviço. A explicação surge num comunicado divulgado esta quinta-feira.

No que diz respeito às empresas, foram processados mais de 76.000, com a declaração de estabelecimento saudável & seguro para alojamento local a ser a mais popular (10.462). Seguem-se o registo de alojamento local (7.574), pedido de instalação de estabelecimento ou acesso à atividade por empresas de restauração e bebidas (4.489) e o pedido de instalação de esplanada aberta (4.431).

De acordo com o Governo, no total, o portal ePortugal, gerido pela Agência para a Modernização Administrativa (AMA), permitiu a realização de mais de meio milhão de serviços e acumulou mais de 7 milhões de visualizações de página.

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No que toca à AMA, a atividade dos centros de contacto também "registou um aumento significativo". Em 2020 recebeu no total 1.760.827 chamadas e 399.720 emails. Com o agravamento da pandemia, as linhas telefónicas para cidadãos e empresas passaram de um volume médio mensal de 54.266 chamadas e de 11.946 emails, em janeiro/fevereiro de 2020, para um volume superior a 160.000 chamadas e 36.000 emails por mês.

Em comunicado, o Governo garante que vai continuar a "trabalhar para aproximar o atendimento das pessoas e empresas". Para isso, mantém a aposta na transformação digital da administração pública "de forma inclusiva em todo o território e melhorando a acessibilidade física e digital".

De recordar que recentemente o Ministério da Justiça confirmou que cerca de 150 mil cidadãos já receberam os seus documentos em casa, através do envio por correio registado e exclusivamente ao próprio, evitando assim deslocações aos balcões de atendimento. A medida que evita deslocações aos balcões de atendimento foi anunciada em setembro.