A União Europeia diz ter confirmado as suspeitas e afirma agora que a Rússia tentou mesmo interferir nas últimas eleições europeias. Sobre o assunto, foi publicado um relatório que acusa o país de orquestrar uma campanha de desinformação "continuada e sustentada" durante o período de campanha que antecedeu a votação do passado mês de maio. O documento refere que a campanha foi semelhante às perpetradas nos EUA e em França, onde foram utilizadas histórias falsas para "promover visões mais extremistas" e gerar tensão política.

Rússia e grupos de extrema-direita tentam influenciar eleições europeias através de "fake news"
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Apesar das semelhanças, a União Europeia escreve que houve algumas alterações na estratégia. Em vez de conduzir grandes iniciativas de comunicação online, com foco direcionado às altas figuras políticas do país, as campanhas foram criadas para impactar a nível regional de forma a não chamar à atenção das autoridades que monitorizam este tipo de atividade online.

No relatório a UE escreve que plataformas como o Facebook, o Twitter e a Google têm feito um melhor trabalho no combate à desinformação, mas sublinha que "mais precisa de ser feito" por parte das gigantes da internet.

Note que a Rússia tem negado todas as acusações que lhe são dirigidas por alegadas interferências em atos eleitorais externos.

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