Um novo estudo, realizado pela Immunefi, revela que 64,2% dos hackers éticos, também conhecidos como whitehat hackers, consideram que o ChatGPT não é eficaz a encontrar vulnerabilidades.
Entre as limitações ou desafios no uso do chatbot da OpenAi para pesquisa e práticas de segurança em web3, incluem-se também a falta de conhecimento específico do domínio e dificuldade em lidar com auditorias em grande escala, ambas com 61,2%, respetivamente.
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O estudo detalha que 76,4% dos hackers éticos já utilizaram o ChatGPT para práticas de segurança web. Os restantes 23,6% dos inquiridos ainda não fizeram uso do chatbot da OpenAI para esse propósito.
Entre os casos de uso em segurança web3 para os quais o ChatGPT é apontado como o mais adequado destaca-se a educação (73,9%), seguindo-se a auditoria de smart contracts (60,6%) e a descoberta de vulnerabilidades (46,7%).
Quando questionados acerca dos fatores que são considerados ao decidir sobre a utilização do ChatGPT, 60% dos hackers éticos inquiridos apontam para a precisão dos resultados. Entre os restantes fatores incluem-se a facilidade de uso (55,2%).
De acordo com o estudo 52,1% dos inquiridos consideram que o uso geral do ChatGPT apresenta riscos de segurança. Olhando para as principais ameaças de segurança do chatbot, 67,9% dos hackers éticos destacam phishing, esquemas fraudulentos e de engenharia social, seguindo-se malware e ransomware, ambos com 46,7%, respetivamente.
Mitchell Amador, fundador e CEO da Immunefi, defende que “a indústria deve avaliar cuidadosamente qualquer ferramenta que planeia incluir no seu arsenal de segurança”. “De momento, o ChatGPT não é uma ferramenta de confiança”, realça, acrescentando que “para a segurança web3, em particular, a descoberta de vulnerabilidades, a tecnologia ainda não está no ponto”.
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