A semana ainda vai no seu início, mas, para Elon Musk já está a ser bem “atarefada”. Logo nesta segunda-feira, o empresário foi eleito como a personalidade do ano pela revista Time, mas houve também espaço para duas grandes novidades na Tesla e SpaceX que o ajudaram a manter-se no topo da lista de temáticas em voga no Twitter.
O magnata, que de acordo com os dados do Bloomberg Billionaires Index, continua a ser o homem mais rico do mundo, se bem que a sua fortuna já tenha estado mais próxima da marca dos 300 mil milhões de dólares, é descrito pela revista Time como um indicador de influência, nas palavras do diretor Edward Felsenthal.
O empresário é visto como alguém que tem não só influência na Terra, e que com apenas um Tweet consegue ditar se vai ser, ou não, um bom dia na bolsa de valores, mas também no Espaço, graças a SpaceX, estando de olhos postos em Marte.
Em entrevista à Time, Elon Musk afirma que um dos objetivos é mesmo criar uma civilização no Planeta Vermelho, transportando humanos, mas também animais, através da Starship, e construir uma cidade autónoma. O plano é certamente ambicioso e são várias as questões a jogo, mas, mesmo assim, o empresário espera que a chegada ao planeta aconteça em breve. “Ficarei surpreendido se não aterrarmos em Marte dentro dos próximos cinco anos”, indica.
A sua conta no Twitter serviu nesta segunda-feira de palco para anunciar uma novidade nos planos da SpaceX. De acordo com o responsável, a empresa espacial pretende dar início a um novo programa para capturar dióxido de carbono da atmosfera terrestre e usá-lo como fonte de energia para os seus foguetões.
Voltando à Terra, a Tesla chegou neste ano ao exclusivo “trillion dollar club”, tendo superado um bilião de dólares em capitalização bolsista, apesar dos “altos e baixos” registados ao longo do ano.
Ainda em novembro, Elon Musk partiu para o Twitter para perguntar aos seus seguidores se deveria vender 10% das ações da Tesla, num valor avaliado em 21 mil milhões de dólares, para pagar os impostos e a resposta foi um “Sim”. O fundador da Tesla tinha deixado claro que seguiria a decisão do público independentemente do resultado.
O Twitter é para Elon Musk o local ideal para partilhar novidades acerca do que as suas empresas andam a fazer, mas também para memes e opiniões, umas mais controversas do que outras.
Ainda nesta semana, o empresário deu a conhecer através da rede social que a Tesla começar a aceitar pagamentos em Dogecoin, uma criptomoeda cuja relevância se deve em grande parte aos seus Tweets, em parte do merchandise da Tesla, como uma espécie de teste.
Aliás, durante a entrevista à revista Time, Elon Musk reforçou o seu apoio à criptomoeda, afirmando que, “embora tenha sido criada como uma piada algo parva, a Dogecoin é mais apropriada para realizar transações”, quando comparada, por exemplo, com Bitcoin.
Recorde-se que, no final de março a Tesla anunciou que iria começar a aceitar pagamentos dos seus automóveis através em Bitcoin nos Estados Unidos. Na altura, a própria empresa tinha feito um investimento de 1,5 mil milhões de dólares na criptomoeda. Porém, devido a questões relacionadas com o impacto ambiental da mineração de Bitcoin, a empresa acabou por reverter a sua decisão.
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