Um conjunto de instituições estatais e privadas na Lituânia foi “alvo” de um ataque DDoS. O grupo de hackers russos Killnet reivindicou a responsabilidade pelo ciberataque, afirmando como uma resposta às restrições impostas pela Lituânia à circulação de bens sancionados pela União Europeia para Kaliningrado.

Em declarações à Reuters, um porta-voz do grupo de piratas informáticos afirmou que “o ataque vai continuar” até que a Lituânia levante as restrições, consideradas pela Rússia como um bloqueio, para o enclave russo. “Já destruímos 1.652 recursos web”, indicou o porta-voz.

O centro nacional de cibersegurança da Lituânia já afirmou num comunicado avançado pelo Ministério da Defesa do país que “é muito provável que ataques de intensidade semelhante ou superior continuem nos próximos dias, sobretudo nos setor financeiro, dos transportes e da energia”.

Rússia lançou ataques contra 128 organizações em 42 países na campanha de ciberguerra contra a Ucrânia
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Recorde-se que, de acordo com o mais recente balanço da Microsoft, centrado nos quatro meses da guerra na Ucrânia, a Rússia lançou ciberataques contra 128 organizações em 42 países aliados de Kiev.

A gigante tecnológica destaca que a invasão russa assenta numa estratégia  cibernética baseada em três áreas de atuação específicas: ciberataques destrutivos contra à Ucrânia, penetração nas redes e espionagem fora do país, e operações de influência cibernética, apontando "alvos" em todo o mundo.

No seu relatório a Microsoft apresenta também possíveis formas de contrapor estas ameaças, defendendo que existem novas oportunidades para os governos e sector privado trabalharem em conjunto. Tendo em conta que a extensão dos ciberataques lançados pela Rússia se estende muito além da Ucrânia, refletindo-se na natureza do próprio ciberespaço, a Microsoft afirma que é preciso construir uma nova forma de defesa coletiva.

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Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação. (Última atualização: 16h30)