O ataque, assumido pelo grupo hacktivista LulzSec do Peru, postou mensagens no perfil do candidato alegando fraude no processo eleitoral, uma acusação que a oposição ao sucessor de Chávez também faz.
A mensagem publicada no perfil ontem durante a tarde denunciava a acusação e os autores: "Twitter @nicolasmaduro @partidopsuv #hacked by @Lulzsecperu". Todas as outras mensagens publicadas pelo grupo - ontem e já hoje - são menos interventivas e mais insultuosas.
O ataque viria a ser confirmado pouco tempo depois da publicação da primeira mensagem por Ernesto Villegas, ministro venezuelano das comunicações, que lançou um alerta. O mesmo responsável revelou que também o perfil do partido de Maduro, o PSUV foi atacado. Ao longo do dia de ontem outros membros da campanha confirmaram mais ataques a outro perfis da mesma candidatura.
Até então o tom das mensagens publicadas era bem diferente e voltava a mostrar como o partido de Hugo Chávez, recentemente falecido, tira partido das redes sociais e das plataformas online para comunicar com os eleitores.
Uma das mensagens de Maduro antes do ataque agradecia aos seus apoiantes por atingir a marca dos 700 mil seguidores. Desde que iniciou a corrida à sucessão o político reforçou a comunicação por esta via.
Chávez explorou como poucos líderes políticos estes canais de comunicação. O seu Governo premiou os seguidores três e quatro milhões da conta do líder no Twitter com casas e era por esta via que El Comandante mantinha uma comunicação ativa com os seguidores.
A aposta era complementada com a utilização de outros meios de comunicação como a televisão ou a rádio onde o antigo presidente da Venezuela mantinha programas semanais.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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