Em 2016, Justin Goldman fotografou o conhecido jogador de futebol americano, Tom Brady e partilhou a imagem no Snapchat. Rapidamente, a fotografia foi parar ao Twitter e ao Reddit, tornando-se viral em várias páginas online, incluindo sites noticiosos.
Agora, depois do fotógrafo alegar que não difundiu a fotografia publicamente, uma juíza norte-americana considerou que os órgãos de comunicação social “violavam o direito de exposição exclusiva” ao incorporaram a fotografia nos seus sites. No acórdão do tribunal pode ler-se que “o facto da imagem estar alojada num outro servidor não os protege deste resultado”.
Ao fazer embed, os órgãos de comunicação social acusados conseguem incorporar elementos multimédia nas suas páginas, não havendo a “necessidade do utilizador carregar numa hiperligação para a visualizar”.
Apesar desta decisão ainda poder ir a recurso, os nove grupos de comunicação social acusados dizem que isto “pode causar um efeito medonho na funcionalidade central da web”, transformando a “Internet como a conhecemos hoje”.
No próprio documento judicial pode ler-se que “hoje, muitos sites fazem embed de publicações do Twitter nos seus próprios conteúdos”. Pelo que, segundo a Electronic Frontier Foundation, se esta medida for aprovada, irá ameaçar “a prática omnipresente da presença online que beneficia milhões de utilizadores da Internet todos os dias”.
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