
A Meta terminou o seu programa de verificação de factos em janeiro, quando o presidente executivo (CEO) da empresa, Mark Zuckerberg, disse que os verificadores de factos se tinham tornado "politicamente tendenciosos".
O novo modelo aplicado pela Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) permite que os próprios utilizadores adicionem informações e contexto a publicações públicas, embora nem todas as notas fiquem automaticamente visíveis, sendo idêntico ao já utilizado na rede X.
A Meta começou a verificar os factos em dezembro de 2016, depois da eleição de Donald Trump, em reposta às críticas de que notícias falsas estavam a difundir-se nas plataformas digitais.
Durante vários anos, a Meta colaborou com mais 100 organizações em mais de 60 idiomas para combater a desinformação.
A decisão tem gerado polémica e vários especialistas têm alertado para as consequências do fim da verifcação de factos nas plataformas da Meta. Um estudo recente, por exemplo, alerta que o fim do programa levará a uma amplificação de desinformação e discursos de ódio.
"Um sistema assim [notas da comunidade] não conseguirá lidar com a quantidade de conteúdo compartilhado nas plataformas da empresa", pelo que o novo sistema "deixará passar falsidades e pode amplificar conteúdo de ódio", afirmam os autores.
O estudo alerta para o facto de as notas da comunidade só ficarem visíveis depois dos conteúdos serem sinalizados de forma oportuna, o que pode demorar muito tempo e contribuir para a disseminação de informação falsa.
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