A realidade virtual e a realidade aumentada são dois segmentos de um mercado em crescimento que os vários sectores tecnológicos têm feito por desenvolver. As tecnologias ainda não são ferramentas maduras, como algumas previsões sugeriram nos últimos anos que já teria acontecido por esta altura, mas apostas continuam a ser feitas. Uma das últimas empresas a fazê-lo foi a Mozilla, que confirmou estar a desenvolver uma versão do Firefox para ser utilizada em realidades aumentadas e virtuais. O browser vai chamar-se Firefox Reality.

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De acordo com a empresa, o software vai funcionar num largo conjunto de equipamentos utilizados para aceder a estas dimensões digitais, mas ainda não existe qualquer data para o seu lançamento. Por agora, sabe-se que será um programa open-source e multiplataformas que vai ter na segurança uma das suas principais características.

Apesar de a versão regular do Firefox integrar suporte para WebVR, o que lhe permite funcionar com headsets como os HTC Vive ou os Oculus Rift, o Reality vai ser desenvolvido de raíz a pensar em dispositivos como estes. A equipa responsável assegura que toda a interface está a ser repensada, e os métodos de interação estão a ser levados em conta para criar novas formas de escrita, comunicação e navegação, articulando sempre conteúdos 2D e 3D.

"Tudo é novo outra vez, e nós estamos constantemente a construir e a testar para encontrarmos as respostas certas", disse, em comunicado, Sean White, chefe de Investigação e Desenvolvimento na Mozilla.

Apesar de já existirem propostas concorrentes das gigantes que operam neste segmento (Google, Microsoft), a Mozilla acredita que as razões que levam os seus utilizadores a recorrer ao Firefox nos seus computadores e dispositivos móveis, vão funcionar igualmente bem neste novo segmento: o browser é transversal a todo o hardware e não é gerido por uma empresa conhecida por armazenar e vender os seus dados pessoais a terceiros.

Por fim joga também a seu favor o conhecimento reunido com o desenvolvimento do Quantum, um dos seus projetos mais disruptivos na área, que resultou na criação daquele que é, nas suas palavras, o browser mais rápido da atualidade.

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