
As detenções, anunciadas em conferência de imprensa, resultaram de 25 buscas domiciliárias realizadas em distritos do território continental e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, no âmbito de uma operação "de grande dimensão" de combate à pornografia de menores na Internet denominada "3P" (Portugal Ponto a Ponto).
Os 15 detidos serão agora presentes a vários tribunais do pais para aplicação das medidas de coação. Durante as buscas, foram também apreendidos computadores, dispositivos de armazenamento de ficheiros, smartphones e milhares de ficheiros que contêm pornografia e que serão analisados pela Polícia Judiciária (PJ).
A operação "3P" resultou da junção de vários inquéritos num só, tendo participado todas as diretorias e departamentos da PJ e a Unidade de Perícia Tecnológica e Informática (UPTI). Segundo Carlos Cabreiros, diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica da PJ, "cada vez mais estão a ser criadas entre países sinergias de partilha de informação para combater a pornografia na Internet e há uma maior monitorização dos locais de partilha de conteúdos”.
Durante a manhã, a PJ anunciou em comunicado que a operação fez um "número significativo" de buscas, tendo sido coordenada pela UNC3T-Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica - com a participação de diretorias e departamentos de Investigação Criminal e da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática (UPTI), além do DIAP de Lisboa e dos serviços locais do Ministério Público.
No mesmo comunicado, a PJ explicava que a intervenção policial decorreu de ações de monitorização de redes peer to peer e de outras plataformas de comunicação, tanto na Internet, como na darknet, que são "ilicitamente usadas pelos suspeitos para o cometimento dos crimes de pornografia e abuso sexual de menores".
A Judiciária alertou que os suspeitos destes crimes podem "atuar e interagir diretamente com os menores, por exemplo, em contexto de jogos online", além de colecionarem, promoverem, partilharem e até produzirem conteúdos de pornografia de menores, "que posteriormente alimentam as redes organizadas" e o abuso sexual.
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