A Ouya é um dos projetos mais mediáticos do ano na área dos jogos. Financiou-se através da plataforma de crowdsourcing Kickstarter e ao longo dos últimos meses tem estado a preparar-se para satisfazer o interesse dos jogadores, que desde a primeira hora superou as expectativas dos promotores.



Na plataforma reuniu perto de 8,6 milhões de dólares em financiamento, quando o objetivo traçado se fixava nos 950 mil dólares. Mais de 63 mil quiseram apoiar a iniciativa. Uma das contrapartidas do apoio era o acesso antecipado à consola.



Para apoios de 99 dólares, ou superior, a consola (na versão normal ou limitada) deveria chegar ao destino antes de chegar às lojas. Quem apoiasse com valores menores garantia direito a informação em primeira mão.



As promessas não se cumpriram e os apoiantes continuam à espera, o que tem gerado fortes críticas nos fóruns online ou mesmo no perfil de Facebook da empresa.



No retalho, notícias avançadas já ontem indicavam que a consola esgotou em lojas online como a Amazon ou a Gamestop, embora não tenha sido revelado o número de unidades colocadas à venda nestas lojas.



Na Amazon hoje continua visível a nota que informa da indisponibilidade temporária da consola, na Gamestop essa informação não é visível, pelo menos não está disponível antes de avançar com a encomenda.



A consola integra um processador quad core Tegra 3 com 1 GB de RAM e uma memória de 8 GB. A versão Android é a 4.0. Assegura conectividade Wi-Fi e Bluetooth, ligação USB 2.0 e conectividade HDMI. A Ouya custa 99 dólares e já tinha sofrido dois adiamentos antes de chegar ao mercado. A previsão inicial para o lançamento apontava o mês de março.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico