
Os pedidos das forças de segurança americanas por informação proveniente do histórico de localização da Google “subiu exponencialmente nos últimos seis meses”, de acordo com o New York Times.
Segundo a mesma fonte, só numa semana foram registados mais de 180 pedidos. Algumas dessas solicitações referem-se a um perímetro virtual (os chamados “mandados de geofence”), pedindo à Google informação relativa a todos os dispositivos que atravessaram uma área específica durante um determinado período de tempo. Os dados transmitidos pela Google são anónimos numa primeira fase, mas mais tarde poderão incluir nomes e outras informações pessoais se a polícia considerar que existem motivos que o justifiquem.
O histórico de localização da Google está disponível desde 2009, sendo que a tecnológica americana declara que é necessária a autorização do utilizador para a recolha de dados. A Google garante ainda que em serviços como o Google Maps é permitido a qualquer momento desligar a Location History, indicando que “os locais onde for não serão mais guardados”.
No entanto, em 2018 a Associated Press afirmou que tal não correspondia à verdade, já que mesmo com a Location History suspensa algumas aplicações do Google guardam automaticamente os dados da localização e respetiva data, sem pedir autorização ao utilizador.
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