O serviço de música Spotify está a comunicar aos utilizadores portugueses uma alteração nos termos de utilização que restringe o consumo de música gratuita a 10 horas mensais, depois de passado o primeiro meio ano após o registo. Noutros países a restrição já existe e causou bastante polémica entre alguns utilizadores quando foi anunciada pela primeira vez.

Numa altura em que faltam poucos dias para que o Spotify comemore seis meses após o lançamento em Portugal, o serviço de streaming comunicou por email que os termos de utilização foram alterados e que a maneira como o programa é usado vai ser diferente.

Durante seis meses é possível consumir música sem limites, mas coexistindo com publicidades. Após esse período cada utilizador em modelo freemium só vai poder ouvir 10 horas de música mensais - o que para uns será suficiente, para outros será pouco já que equivale a uma média de 20 minutos por dia.

Uma das formas de contornar o "problema" é subscrever os pacotes de música ilimitada que começam nos 3,49 euros em Portugal. Outra forma, menos ética mas legal, é criar novas contas de utilizador recorrendo a diferentes endereços de correio eletrónico, garantindo música ilimitada durante mais seis meses.

A alteração do Spotify acontece poucos dias depois de a Google ter anunciado para Portugal o Music All Access, um serviço de música por streaming que implica o pagamento de 9,90 euros por mês para acesso ilimitado a um vasto catálogo de faixas e artistas, no PC e telemóvel. Até 15 de setembro a tecnológica norte-americana está a promover uma campanha e todos os que aderirem só vão pagar 7,90 euros enquanto forem clientes.

A Portugal Telecom também tem uma oferta semelhante em características, o Music Box. Os clientes PT pagam 4,99 euros e os restantes utilizadores têm mensalidades de 6,99 euros por mês.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico