
Perante a resposta de Donald Trump ao assalto ao Capitólio, o YouTube decidiu proibir o presidente cessante de publicar novos vídeos ou de fazer livestreams no seu canal durante, pelo menos, sete dias.
A plataforma explica, através da sua conta no Twitter, que a medida surge após uma revisão do conteúdo do canal, relacionando-se também com as crescentes preocupações de que mais incidentes violentos possam ocorrer. Uma vez que o canal de Donald Trump viola as políticas do YouTube, o mesmo recebe agora a primeira advertência, ou “strike”.
De acordo com a plataforma, se um canal receber uma segunda advertência dentro de um período de 90 dias, não poderá publicar conteúdo durante 2 semanas. Se cometer mais uma violação das políticas durante esse mesmo espaço de tempo, o canal será removido de forma permanente do YouTube.
Além da proibição, o YouTube desabilitou a secção de comentários em todos os vídeos do presidente cessante durante um período de tempo indefinido, uma medida que já está a ser aplicada em outros canais.
Sendo uma das últimas plataformas a tomar uma ação concreta em relação à conta de Donald Trump, já depois da vasta maioria ter tomado medidas muito mais “apertadas” logo na semana em que sucederam os incidentes no Capitólio, a resposta inicial do YouTube foi criticada pelo recém-criado sindicato Alphabet Workers Union.
O grupo de trabalhadores da Alphabet, a “casa-mãe” da Google, acusou a plataforma de fomentar ideologias fascistas e de não ter agido como devia após o assalto. “O YouTube recusa-se a responsabilizar Donald Trump por não cumprir as próprias regras da plataforma, escolhendo apenas eliminar um vídeo em vez de removê-lo inteiramente”.
Mais tarde, o YouTube acabou por anunciar novas medidas relacionadas com a disseminação de informações falsas. A plataforma vai passar então a enviar uma primeira advertência a qualquer utilizador que viole a política de integridade acerca das eleições presidenciais, eliminado os vídeos em questão e impedindo-o de fazer novas publicações durante uma semana.
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