
A plataforma de vídeos da Google alterou a sua política no que toca às traduções contribuídas por utilizadores da comunidade. Após revelações de abusos da funcionalidade e campanhas de intimidação a criadores por parte de um youtuber britânico, o website anunciou, no seu twitter, que as traduções comunitárias terão de ser manualmente aprovadas pelo criador do canal antes da sua publicação.
A funcionalidade permite aos utilizadores da plataforma da Google contribuir com traduções na sua língua materna, tornando o conteúdo de um canal mais acessível a um público internacional. Antes da mudança na política no website, os youtubers podiam ter esta funcionalidade ativa para os seus vídeos, revendo contribuições individuais, ou então desativá-la completamente em determinados vídeos, embora muitos não optassem por esta segunda opção.
A empresa estava ciente do potencial de esta funcionalidade ser utilizada de forma abusiva. Por exemplo, a Creator Academy adverte os criadores de conteúdo para a possibilidade de nem todos os membros da comunidade de contribuidores querem, de facto, ajudar o canal, podendo aproveitar-se da funcionalidade para, por exemplo, publicar conteúdo inapropriado ou spam.
No entanto, o que levou à aplicação de novas regras relativamente à tradução comunitária foram campanhas de intimidação. De acordo com o The Verge, um dos casos mais sonantes de uma situação deste género foi descoberta por um youtuber britânico chamado JT.
Depois de ter revelado a presença de abusos da funcionalidade por parte de utilizadores mal-intencionados em vídeos do Pewdiepie, o próprio criador começou a ser vítima de várias campanhas levadas a cabo pelas mesmas pessoas que faziam traduções inapropriadas no canal do youtuber sueco. Rapidamente, outros criadores começaram a ter os títulos, descrições e traduções dos seus vídeos alterados.
Depois da pressão gerada pelo youtuber britânico e pela sua base de fãs indignados com a vulnerabilidade da funcionalidade de tradução, a plataforma acedeu ao pedido, alterando a política do website.
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