Um juiz federal americano considerou que boa parte das acusações reunidas pela AMD no caso anti-trust contra a Intel não estão cobertas pela legislação americana.
Com esta apreciação o juiz sublinha que sendo a maior parte das acusações respeitantes a alegadas políticas anti-concorrenciais levadas a cabo fora dos Estados Unidos não podem ser apreciadas por aquele tribunal.
Isto porque, mesmo que efectivas, as políticas em questão não produziram efeitos nas operações das duas empresas dentro do mercado americano ou, a tê-lo feito, o seu impacto foi tão reduzido que não é possível apresentar provas consistentes.
As acusações da AMD contra a Intel integram um processo iniciado ainda no ano passado e que atribuem à líder mundial no fabrico de microprocessadores um conjunto de políticas anti-concorrenciais, onde se incluem a coacção de grandes clientes a não comprar AMD.
A generalidade destas acusações dizem respeito a acções junto de clientes estrangeiros, como também a própria Intel havia reconhecido, numa nota ao tribunal datada de Julho.
"A AMD não demonstrou que a alegada conduta da Intel no estrangeiro teve um efeito directo, substancial e demonstrável nos Estados Unidos o que deu origem às acusações", explica o relatório federal.
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