A Adobe anunciou ontem os seus resultados económicos referentes ao último trimestre que terminou a 29 de Agosto, apresentando lucros de 64,5 milhões de dólares, que se traduziram num acréscimo de 27 cêntimos nas suas acções. Em termos comparativos em estes valores estão bem acima daqueles apresentados no mesmo período do ano transacto, ou seja 47,2 milhões de dólares de lucros e um ganho 19 de cêntimos nos seus títulos.

Já em termos brutos, o valor das receitas no referido trimestre foi de 319 milhões de dólares, contra 284,9 milhões do período idêntico de 2002. Em comunicado oficial publicado no site da Adobe os seus responsáveis atribuem este crescimento à divisão de e-paper da firma, a qual produz o Acrobat e outros produtos de formato PDF (portable document format). Recorde-se que a empresa actualizou a linha Acrobat há alguns meses adicionando-lhes novas funcionalidades que procuram tornar o PDF um formato o standard na troca de documentos.

Segundo Shantanu Narayen, vice-presidente executivo da Abobe, os resultados positivos da empresa baseiam-se nas boas vendas do Acrobat Professional, de gama alta, e não tanto nos do Acrobat Elements, de gama baixa. De acordo com o mesmo responsável, o futuro da firma deverá continuar a ser marcado pela "estratégia de impulsionar a adopção do PDF nas empresas".

Mantendo a sua política de mercado, a Adobe anunciou ainda que para este trimestre, o último do ano, espera obter receitas entre os 330 e 350 milhões de dólares de ganhos por acção entre 30 e 32 cêntimos. Para chegar a estes números a firma conta com o impulso do lançamento de uma nova versão do Photoshop - previsto para o final do mês - que irá compensar a previsível quebra de vendas de produtos de e-paper no mesmo trimestre.

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