No ano em que assinala duas décadas, a Fundação Altice apresenta um novo posicionamento e identidade, seguindo o mote “aproximar o futuro de quem mais precisa”. Ao todo, nos próximos cinco anos, está previsto um investimento de 20 milhões de euros nas áreas-chave do conhecimento, tecnologia e arte.

Ana Figueiredo, Presidente Executiva da Altice Portugal, realça que este é um "momento importante" para a Fundação Altice, não só pela comemoração dos seus 20 anos, mas também pelo lançamento de uma nova estratégia para "alicerçar e reforçar" o seu posicionamento.

Colocar a tecnologia e inovação ao serviço da população, para fazer a diferença na vida de quem mais precisa, com foco na acessibilidade é uma das principais missões da Fundação, salienta a responsável.

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Entre os objetivos estratégicos da Fundação Altice destacam-se a integração na sociedade de pessoas com incapacidade, a acessibilidade ao conhecimento, assim como a proteção e desenvolvimento do seu património cultural e artístico.

A Fundação destaca que, desde 2017, mais de 3 milhões e 200 mil beneficiários e 4.600 entidades foram impactadas pela sua atuação, com foco nos projetos e soluções que ambicionam contribuir para o “crescimento inteligente, sustentável e inclusivo da sociedade”. Para Alexandre Fonseca, Presidente da Fundação Altice e Co-CEO do Grupo Altice, estes números dão "força para continuar" a trabalhar para fazer a diferença.

"Oportunidades iguais e igualdade no acesso" têm têm sido princípios que têm guiado tanto a Fundação Altice em Portugal, como que têm norteado não só a Fundação Altice em Portugal mas todas as outras fundações espalhadas pelo mundo, afirma o responsável.

Pessoas, Tecnologia, Inovação e Sustentabilidade são os pontos cardeais reforçados pela Altice Portugal
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"Os Estados, as instituições públicas e as instituições de solidariedade sozinhas não conseguem ajudar todos aqueles que mais precisam. É aqui onde as empresas têm de assumir as suas responsabilidades. É aqui onde a responsabilidade social das empresas privadas deve assumir um papel-chave e decisivo", sublinha Alexandre Fonseca.

Já Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da inclusão das Pessoas com Deficiência, afirma que, ao longo dos últimos anos, muito se tem feito em matéria de evolução de tecnologias que sejam mais acessíveis, destacando também o trabalho da Fundação neste âmbito. No entanto, "este é um caminho constante em que não pode haver descanso nem pode haver pausas".

A Secretária de Estado detalha que "da mesma forma que a tecnologia não para de evoluir e de avançar", há também um "delay" entre "aquela que é a possibilidade e a acessibilidade da tecnologia pela população em geral e certos nichos da população", sobretudo as que estão em maior situação de vulnerabilidade, que "a todo o tempo crescer ou acentuar-se". 

"O papel da evolução tecnológica e o papel dos principais parceiros na continuação na investigação e da evolução tecnológica é cada vez mais necessário", enfatiza Ana Sofia Antunes.

Foco no conhecimento, tecnologia e arte

Olhando para as suas três principais áreas de atuação, a Fundação Altice indica que “trabalhar a tecnologia como uma solução para as pessoas com incapacidade” é uma prioridade, destacando iniciativas como o “Programa Inclui, Comunicar em Segurança, Khan Academy, Plataforma Campus, MagicContact, LGP APP, Aplicação Hábil, Portal de mobilidade e serviços e Espaços Inclui”.

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Já na área do conhecimento está em destaque a promoção da “investigação e inovação para o desenvolvimento de soluções tecnológicas” que dão resposta aos problemas que a Fundação tem vindo a identificar através de estudos e publicações.

No que respeita à área da Arte, promover a arte contemporânea e cuidar do património artístico e cultural da Altice é uma das missões da Fundação, que inaugura, no Fórum Picoas, no edifício sede em Lisboa, o seu primeiro Espaço Coleção.

O espaço, que vai estar aberto ao público a partir do dia 9 de março, ambiciona ser acessível a todos, recebendo uma exposição em permanência e um “espaço emergente”, para a exposição de obras de artistas não consagrados.

De modo a assegurar que o Espaço Coleção é acessível, há um guia virtual, disponível como aplicação compatível com Android e iOS. De acordo com a Fundação, este guia virtual apresenta uma descrição detalhada de cada peça adaptada ao público, sejam adultos, crianças, pessoas surdas, através de língua gestual portuguesa, e cegas, através de audiodescrição e audio-interpretação.

Nota de redação: A notícia foi atualizada com mais informação. (Última atualização: 20h36)

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