Tecnologia alimentar e espaço são as duas novas categorias que vão fazer parte do alinhamento da CES 2022, a maior feira de tecnologia que decorre em janeiro do próximo ano em Las Vegas. A data está marcada de 5 a 8 de janeiro, com os Media Days a decorrer de 3 a 4 de janeiro, e tudo indica que a feira voltará a ser presencial, depois de uma edição de 2021 puramente online.

A CES tem vindo a alargar as áreas de abrangência, até porque hoje em dia tudo é tecnologia. Entre telecomunicações. computadores, smartphones e soluções empresariais há sempre espaço para muitos gadgets, como o SAPO TEK tem tido oportunidade de verificar nas reportagens em Las Vegas.

“Todos os anos, a CES mostra as inovações mais recentes de setores de tecnologia emergentes e tradicionais  - e tudo mais” explica Karen Chupka, uma das responsáveis da CES, organizada pela CTA. “A tecnologia está a impulsionar as indústrias espacial e de alimentação a novos patamares e a CES é a plataforma perfeita para mostrar esse crescimento e reunir nossa indústria.”

Entre as presenças esperadas está a Sierra Space, uma subsidiária da Sierra Nevada Corporation, que vai apresentar suas mais recentes inovações em transporte espacial - o avião espacial Dream Chaser.

Para a área de tecnologia alimentar estão previstas novidades que vão da agricultura à inovação de ingredientes, kits de refeições e entregas, nutrição, proteínas de origem vegetal, rastreabilidade, sustentabilidade, agricultura vertical e muito mais. A Grov Technologies, Impossible Foods e John Deere estarão de volta aos expositores da feira.

A CTA está a apontar para uma feira realizada presencialmente, com "oportunidade de encontrar parceiros, clientes, média e legisladores pessoalmente", depois de uma versão virtual em 2021 que não teve o mesmo "brilho".

A CES já tem mais de 50 anos e tem sido um dos eventos obrigatórios para quem quer acompanhar tudo o que se passa na área da tecnologia. O afastamento de empresas chinesas em 2019 e 2020, devido a políticas da administração Trump, retirou algum interesse de quem aproveitava para acompanhar o que é feito no mercado asiático, mas foram as limitações impostas pela pandemia de COVID-19 que tiveram os principais efeitos negativos, impedindo a realização presencial da conferência e exposição.