O futuro que nos últimos anos se tem vindo a desenhar na área do transporte urbano, aos poucos, começa a aproximar-se do presente. Uma companhia aérea norte-americana, a Delta, está disposta a investir até 200 milhões de dólares num serviço de táxi aéreo, apoiado no eVTOL (Electric Vertical Take-off and Landing) da Joby Aviation.

A aeronave da Joby Aviation tem capacidade para quatro pessoas e um piloto, embora possa ser operada remotamente. Tem seis rotores elétricos e consegue atingir velocidades de 320 km/h. A aterragem e levantamento vertical, com as dimensões e design deste tipo de modelos, poupam espaço de operação e facilitam a utilização num contexto urbano. O baixo nível de ruído, até 100 vezes inferior ao de um avião convencional, fazem também desta uma opção viável para pequenos trajetos urbanos.

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O serviço ainda não tem data para arrancar, até porque a empresa aeroespacial ainda não reúne todas as certificações de segurança necessárias. No entanto, parte do processo de certificação das aeronaves elétricas pelo regulador da aviação nos EUA (FAA) já está garantido desde maio e o que falta está em marcha. A Joby Aviation tinha previsto, antes deste anúncio, que em 2024 estaria em condições de lançar serviços comerciais.

O serviço de táxi-aéreo da Delta vai, numa fase inicial, servir os clientes da companhia que voam para Nova Iorque e Los Angeles, permitindo-lhes fazer o trajeto de casa para o aeroporto mais rapidamente. A marcação de lugares vai poder ser solicitada a partir do serviço de reservas da Delta. Os preços ainda não são conhecidos. Sobre o tempo de viagem estimado para os primeiros percursos sabe-se, por exemplo, que uma viagem entre o centro de Manhattan e o aeroporto JFK, em Nova Iorque, demora cerca de 7 minutos.

Numa primeira fase, a Delta vai investir 60 milhões de dólares no serviço, um valor que pode subir até aos 200 milhões de dólares, se forem cumpridas as primeiras metas do projeto, como detalha a News.com.

No verão passado a Joby Aviation deu detalhes sobre o mais recente teste de voo ao seu protótipo, durante o qual foi possível percorrer uma distância de mais de 247 quilómetros, num percurso com 11 voltas, realizado durante 1h17 minutos.

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Conseguimos alcançar algo que muitos pensavam impossível com a atual tecnologia de baterias”, sublinhava na altura JoeBen Bevirt, fundador e CEO da Joby Aviation, um feito que não será necessário igualar quando o serviço da Delta for lançado, já que aqui só estão previstas viagens para curtas distâncias.

A Toyota é um dos investidores da Joby. Em 2020 injetou 590 milhões de dólares na companhia. Já em 2018 tinha participado noutra ronda de financiamento que permitiu à startup amealhar 720 milhões de dólares.

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