O mercado electrónico de produtos usados aumentou com a crise económica, revela um estudo da Cetelem agora divulgado. A Europa não é execepção.

Segundo a empresa, a conjuntura económica fez aumentar o número de sites que permitem aos internautas vender artigos em segunda mão, com os veículos no topo da tabela dos bens mais transaccionados a nível mundial, sendo responsáveis por 21,7 por cento do mercado. Seguem-se-lhe os "produtos culturais e de lazer".

Na Europa, a preferência vai para a electrónica de lazer (9,4 por cento), acessórios (8,7 por cento), vestuário (8,7 por cento) e habitação (7,2 por cento).

Na lista estão também as categorias "informática", "desportos", "livros filmes e música", "objectos de colecção" e "indústria e comércio". E todas elas têm progredido em todos os países, afirma a Cetelem.

Os especialistas antecipam ainda um crescimento de mais de um terço para produtos como o mobiliário ou os electrodomésticos, que não costumavam figurar entre os mais vendidos por razões de logística que vêm sendo minorados com o tempo.

O eBay continua a ser o meio mais utilizado para as compras e vendas de produtos usados, contando actualmente com mais de 70 milhões de utilizadores activos em todo o mundo. Metade estão localizados fora dos EUA, em especial na Europa.

As informações agora divulgadas têm por base dados recolhidos até Dezembro de 2009.