A renegociação global de contratos com os principais fornecedores de serviços da Administração Pública tem sido uma das áreas de intervenção do Plano Global Estratégico de Racionalização e Redução de Custos com as TIC (o PGETIC), apresentado pelo Governo em 2011 e que até 2016 previa poupanças globais de 3 mil milhões euros.



No domínio do software, a prioridade foi dada à Microsoft, Oracle e SAP, os três fabricantes mais representativos no sector público. Com a Microsoft as negociações estão concluídas e permitiram poupanças na ordem dos 12% em relação à despesa anual com a fabricante, qualquer coisa como 3 milhões de euros.



As negociações com a Oracle e com a SAP estão em fase avançada e devem ficar concluídas entre o final deste ano e o primeiro semestre de 2015, revelou ao TeK André Vasconcelos, representante da AMA na comissão executiva do PGETIC.

"No caso da Microsoft e da Oracle de forma mais dispersa, porque há muitos organismos a utilizarem soluções destas fabricantes, no caso da SAP de forma mais concentrada, são empresas que geram um volume de faturação muito substancial" com a AP, admite o responsável.



As negociações com os fornecedores de software têm por base um levantamento, já realizado, dos custos relacionados com licenças e manutenções associadas e uma estimativa de evolução das necessidades associadas aos produtos de cada fabricante.



Além do software, representam encargos elevados para o Estado na área das TIC os contratos na área das comunicações e a gestão das infraestruturas TI, áreas que também foram identificadas como de intervenção prioritário e que estão a ser revistas.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Cristina A. Ferreira

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