No ano passado o mercado português investiu 100 milhões de euros em software de segurança, o que representa um crescimento de 18 por cento face ao ano anterior. Estes números elevam a participação deste segmento no mercado de segurança em TI para 50 por cento, mostram os números da IDC.




A consultora indica que esta tendência de crescimento deverá continuar nos próximos anos mantendo-se "até 2011, prevendo-se taxas de crescimento médias anuais de 17 por cento".




Gabriel Coimbra, Research & Consulting Director da IDC Portugal, refere que nos próximos anos as despesas das organizações europeias com a segurança dos seus sistemas de informação irão sofrer duas mudanças. Uma das alterações está "relacionada com o facto das decisões de investimento passarem a dar primazia à contratação de serviços", deixando de lado a aquisição e instalação de software dando lugar à "segurança como um serviço", algo que acontecerá entre 2009 e 2011. A segunda mudança será "a colocação das soluções de segurança na própria rede de comunicações", o que significa que algumas das inspecções e actividades de filtragem da informação serão preenchidas por ferramentas de rede e as soluções serão baseadas na rede de comunicações", explica Gabriel Coimbra.




No futuro, assistir-se-á ainda ao aumento do investimento em hardware. Isto devido ao crescente interesse por soluções integradas em appliances que elevará os gastos em hardware em mais de 20 por cento nos próximos três anos. Por outro lado, os serviços vão observar um crescimento médio de 19 por ao ano até 2011.




A IDC dará a conhecer mais algumas conclusões relativas às principais tendências no próximo dia 29, altura em que a consultora vai realizar no Centro Cultural de Belém, a Conferência IT& Internet Security. O evento vai reunir um conjunto de especialistas em
segurança e mostrar como a segurança informática é decisiva para os negócios das organizações.



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