A ambição mantém-se de chegar ao primeiro lugar em Portugal, mas Miguel Coelho diz que isso ainda não vai acontecer em 2019, apesar do ano estar “a correr muito bem” e da marca ter consolidado a segunda posição em termos do mercado de computadores pessoais. “Sabíamos que ia dar luta e a concorrência está atenta”, referiu numa pequena entrevista ao SAPO TEK.
Os números da IDC confirmam a consolidação do segundo lugar no mercado de computadores pessoais, com 24% de quota de mercado, embora ainda não em todos os segmentos. Miguel Coelho explica que em algumas áreas de consumo a Lenovo já está muito próxima da segunda posição mas que há ainda que ganhar “massa” no segmento de volume para conseguir posicionar melhor a marca e chegar a esta posição.
Ainda no terceiro trimestre do ano fiscal, que só termina em março de 2019, a Lenovo tem conseguido crescer no mercado de gaming e ultra slim, mas também está bem posicionada na área empresarial que ganha ainda com a transição para o Windows 10, uma tendência que se vai manter e reforçar ainda em 2019, onde Miguel Coelho acredita que “haverá muitas oportunidades entre as PME”, refere.
Os formatos mais leves, conversíveis e com discos SSD e ecrãs de 14 polegadas estão entre as tendências dominantes e o responsável da Lenovo em Portugal acredita que esta é uma evolução face aos equipamentos de 15,6 polegadas que eram dominantes nos últimos anos. “Temos boas propostas de valor na linha Yoga e as pessoas valorizam mais a portabilidade”, afirma, adiantando que na área de gaming, com a gama Legion, as linhas mais sóbrias ganham mais importância.
“No próximo ano o convertível vai sobrepor-se aos híbridos com teclado destacável”, salienta.
O sector público apresenta também bastantes oportunidades e tem havido vários concursos e “projetos interessantes”, mas uma das áreas de desenvolvimentos será a da colaboração, onde a Lenovo está a apostar com o ThinkSmart Hub 500, uma solução para videoconferências para a qual já têm vários projetos piloto que “podem transformar-se em negócios em breve”.
“Estas soluções são uma tendência forte. As empresas têm salas de reuniões mais pequenas, e em maior número, e fazem mais colaboração remota por isso estão à procura de novas soluções. O ThinkSmart Hub 500 é uma aposta interessante e no início deste ano vamos ter uma versão mais evoluída”, explica Miguel Coelho.
Para além do ThinkSmart a Lenovo tem também um portfólio de acessórios, como os monitores ThinkVision, que têm conseguido um espaço relevante no mercado empresarial e que estão a crescer no consumo.
Nota da Redação: A notícia foi atualizada com mais informação. Última atualização 17h49
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