Têm animado a imprensa especializada, os rumores que apontam vários potenciais compradores para a Palm. Na semana passada ganhou destaque uma informação que dava como certa a HTC, no papel de compradora mais provável da empresa.


Segundo a Reuters, essa já não é afinal a opção mais provável. A fabricante de smartphones recuou depois de ter analisado em detalhe as contas da empresa americana e os activos que esta explora. Chegou à conclusão que as sinergias entre as respectivas operações não eram assim tantas e recuou.


O mesmo terão já feito outras candidatas, pelo menos a avaliar pela informação que vai circulando baseada em fontes. ZTE e Huawei também foram sondadas e convidadas a apresentar propostas nesta corrida que parece fazer-se mais pelo lado do vendedor que dos potenciais compradores, mas nem chegaram a apresentar ofertas concretas para "agarrar" o negócio.


A Lenovo é agora apontada como a opção mais provável, até pela estratégia que a empresa tem vindo a seguir, marcada pela aposta no crescimento por aquisição e numa aproximação crescente ao mercado de soluções wireless.


A disponibilidade de capital da empresa chinesa também é tida em linha de conta nas análises que vão surgindo, apoiadas nos resultados de crescimento que a empresa tem apresentado.


Outro aspecto a considerar é o facto da Lenovo garantir com este negócio o acesso a uma marca já implementada no mercado norte-americano - que ficou celebre pelos seus PDAs -, o que também é visto como positivo para a actividade da empresa que em 2005 comprou o negócio de computadores pessoais da IBM.


O presidente da Lenovo já foi confrontado pela imprensa com questões sobre uma possível compra da Palm - até porque o nome da empresa começou a ser associado ao negócio ainda antes do nome da HTC - mas preferiu não comentar o assunto. Contudo, os rumores continuam a subir de tom e as acções da empresa têm reagido favoravelmente à possibilidade.