Os colaboradores visados pela medida serão notificados nos próximos seis meses, embora a empresa avance de imediato com a execução do plano. Nesse sentido, os primeiros 13 mil colaboradores serão notificados desde já.


Foi também detalhado que a maioria dos cortes previstos são uma consequência da aquisição recente da finlandesa Nokia. Cerca de 12.500 despedimentos são um resultado direto da integração da Nokia.


Numa carta aos colaboradores, o CEO da empresa, Satya Nadella, explicou que a medida é um passo essencial para realinhar a estrutura do grupo e posicioná-la de forma mais adequada para as ambições da empresa.


A reestruturação visa simplificar a organização e imprimir maior agilidade e rapidez ao negócio, o que passará também por eliminar algumas áreas de gestão.

"Esta decisão, difícil pela sua natureza, não tem contudo objetivos de redução de custos e assenta na necessidade de fazer evoluir a organização e a cultura da Microsoft, de modo a permitir-lhe atingir os objetivos ambiciosos a que se propõe no futuro imediato e que foram oportunamente comunicados pelo novo CEO aos colaboradores da empresa, num email de 10 de julho", reforça a empresa.



A Microsoft Portugal para já não tem informação adicional sobre o assunto, mas sublinha que "o quadro de colaboradores da subsidiária se vai expandir em 3 novas posições e ontem mesmo anunciámos a contratação de 15 recém-licenciados para o nosso centro internacional de suporte remoto sediado em Lisboa". Fonte oficial da empresa recorda ainda que há seis meses a empresa também anunciou a primeira expansão deste centro, com a contratação de 25 novos técnicos.



No início da semana os rumores sobre despedimentos já circulavam na imprensa internacional, apontando que a medida seria a mais expressiva nesta área desde que a empresa despediu 5.800 funcionários em 2009.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico