No seu mais recente estudo, a Microsoft dá a conhecer que, atualmente, não há pessoas em número suficiente no mercado de trabalho com as habilidades em segurança cibernética para preencherem as vagas existentes e que esse problema pode agravar-se ainda mais com o passar dos anos.

A gigante tecnológica explica que a cibersegurança continua a ser uma área fulcral para governos, empresas e indivíduos, uma vez que os cibercriminosos se tornaram cada vez mais sofisticados e o cenário de ameaças cada vez mais diversificado: de interrupções na cadeia de distribuição a ataques de ransomware.

Os desafios de segurança são agravados pela escassez de mão-de-obra e, como enfatiza a Microsoft, “simplesmente não há pessoas suficientes com as habilidades de segurança cibernética necessárias para preencher as vagas de emprego abertas”.

A Microsoft já tinha anunciado em outubro passado uma campanha para incentivar as pessoas a adquirirem competências ao nível da cibersegurança nos Estados Unidos. Agora, a empresa vai expandir a campanha a 23 países, incluindo Brasil, Colômbia, México, Alemanha, França, Itália, Israel e Japão.

Um dos objetivos do seu programa é garantir que as populações tradicionalmente excluídas tenham a oportunidade de ingressar na força de trabalho de segurança cibernética, incluindo as mulheres.

No caso específico da Colômbia, a Microsoft apoiará uma iniciativa governamental para aumentar sua capacidade nacional de segurança cibernética, incluindo a implementação de programas de treino profissional em áreas como segurança digital, segurança da informação, segurança cibernética e infraestrutura crítica.

Para isso, a Microsoft colaborará organizações internacionais, como o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENA), instituição pública colombiana que oferece formação profissional gratuita a milhões de colombianos, com a Universidade dos Andes e com organizações não governamentais locais.